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domingo, dezembro 27, 2020
Cálice da vida
quinta-feira, dezembro 24, 2020
Natal 2020
Amo a todos vocês.
FELIZ
NATAL
Músicas Natalinas da Orquestra de Heliopólis
terça-feira, outubro 13, 2020
O meu amigo
A vida nos transforma.
Uns se tornam rudes,
cruéis, insensíveis.
Cotidiano, máquina de transformar homens.
Capitalismo, moedor de amor.
Realidade, esmagadora de sorrisos.
Dinheiro, ladrão do amor,
ladrão da felicidade.
Imitador da felicidade.
Cotidiano de sonhos,
Capitalismo explorador de vidas.
Vidas se tornam produtos.
Produtos vendido a granel.
Para: JCMCO
terça-feira, setembro 29, 2020
segunda-feira, setembro 28, 2020
Compulsividade que agride
Compulsividade que espanta.
Se direcionada ao masculino
pensam ser amor de possessão.
Tento explicar, mas a situação piora.
Em cada escrita ganha a compulsividade.
Sua aparição e o desaparecimento o outro.
O outro se espanta e ela ganha.
Essa inimiga invencível.
Quero matá-la. Assassiná-la.
Sou vencida por ela.
Prendo-me. Amarro-me.
Ela se desvencilha. Vence.
Nesse processo compulsivo,
escritas são produzidas,
mas, os versos são apagados, também por ela.
Na busca de contê-la, sofrimento.
Compulsividade, estonteante,
gritante, agressiva.
Sem educação.
Conduz-me a perder toda mesura feminina.
Prendam-a se for capaz.
Liberte-me da obsessão que, às vezes, aparece.
Enviam-me notinhas...
Por favor, não é a mim que deves esclarecer
É a essa sem classificação compulsividade.
domingo, setembro 27, 2020
sexta-feira, setembro 18, 2020
quarta-feira, setembro 16, 2020
Mudam-se os tempos, mudam-se os desejos
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente, vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança,
do mal ficam-se as mágoas na lembranças,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E afora esse mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como se soía.
Au: Luís Vaz de Camões.
Poeta!
Eu queria entender essas mudanças.
Não a transformação do chão de manto verde em neve;
mas, do amor ao odio e indiferença,
diferença, que em relação ao tratamento,
são desiguais e contraditórios.
Outros tempos você também escreveu:
"O amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que doi e não se sente,
é um descontentamente descontente,
é dor que desatina sem doer."
Então, digamos que o amor não existe?
Pergunto, pois hoje me perguntaram sobre o amor.
E o amor?
O amor. Que coisa de amor é esse?
Esse amor que querem que eu defina,
com palavras, então uso as suas poetas,
mas quando me pedem a própria definição,
Eu me confundo toda.
Então, cá estou te indagando, o amor...
O amor existe?
sexta-feira, agosto 14, 2020
Estudar durante a pandemia
sexta-feira, agosto 07, 2020
quinta-feira, agosto 06, 2020
Estações
terça-feira, junho 23, 2020
Trabalho doméstico - das mulheres
Em contato com mulheres jovens moradoras das regiões periféricas de São Paulo, elas tem se revoltado e se rebelado a esse papel que suas mães querem lhes atribuir. Fato que gera estresse tanto em suas mães como nessas adolescentes que se recusam a tomar para si esse papel. Papel esse desempenhado pelas mulheres, e muitos homens usufruem desse trabalho sem se dar conta do milagre do feijão cozido à mesa.
Esse milagre atribui a mulher o que Lenin diz: " as insignificantes e mesquinhas tarefas domésticas esmagam, estrangulam, embrutecem e humilham [a mulher], aprisionam-na à cozinha e ao quarto das crianças e desperdiçam seu trabalho em uma lida brutalmente improdutiva, insignificante, exasperante, embrutecedora e esmagora". (Vladimir Ilitch Ulianov Lenin. Panfleto originalmente publicado em julho de 1919, apud Angela Davis).
Temos entao, que já se passaram anos e as adolescentes jovens ainda estão se revoltando desse papel esmagador que a sociedade quer atribuir a mulher. É hora de revisitarmos essa situação.
domingo, junho 14, 2020
COVID BABY BOOMER
Sem comentários.
domingo, maio 31, 2020
O que faz os meus vizinhos durante a COVID?
segunda-feira, maio 18, 2020
O que faço durante o afastamento social devido o COVID-19?
O primeiro Projeto. Estudar matemática no Khan Academy Começei a estudar lá da primeira série e fui até ao 5 ano. Fui assídua, fiz várias atividades para passar adiante. Projeto fracassado. Motivo: tinha que gastar muito tempo fazendo muitos e muitos exercícios para passar adiante.
Segundo Projeto. Fazer comidas simples, com poucos ingredientes mas saborosas. Escrevi algumas receitinhas e compartilhei. Projeto fracassado. Motivo: minha listinha de mercado não era suficiente para abarcar as receitinhas. Se pudessémos ir livremente no mercado, provavelmente, o projeto teria continuado.
Terceiro Projeto. Reunião familiar todos os dias as 18 horas. Nesses encontros falaríamos do dia, leríamos um capítulo da bíblia, oravámos e finalizava. Projeto fracassado. Motivo: as pessoas chegavam no encontro com o pé para ir embora. Vinham todos com pressa e eu querendo dialogar. Além disso, a lider não podia ser contrariada.
Quarto Projeto (em andamento). Cantar, gravar e enviar ao grupo da família. Cantei algumas músicas e enviei ao grupo da família. O projeto possui alguns resultados que pode ser confirmado com um vídeo no Youtube com parte da família cantando. Link para o projeto: Convida20
Quinto Projeto (em andamento). Minha amiga e eu vamos ler juntas pelo Hangout. O primeiro livro será do autor José Saramago, título "O conto da Ilha desconhecida".
Sexto Projeto (em andamento). Fazendo ginástica aeróbica e localizada 03 vezes por semana que pode ser acessado pelo YouTube Em forma. É ótimo porque é uma robozinha.
Participação em Projeto (em andamento). Gravar um podcasting sobre ação da enfermagem na COVID-19.
Bem, como visto, alguns projetos não estão indo adiante. Acho que eles não tiveram sucesso, pois tenho muitos trabalhos que exigem Atenção Plena.
domingo, abril 19, 2020
domingo, abril 12, 2020
CONFINAMENTO
Eles abrem suas casas para nos receberem e proseamos utilizando a comunicação, mais moderna do momento: as redes sociais. Já imaginaram se não tivéssemos esse recurso?
Vamos em frente!
quinta-feira, fevereiro 27, 2020
Na poesia a alma resiste ao corpo
Escrever poema é desafiante. Ele busca a inspiração na alma.
A alma presa ao corpo deixa se manifestar pela poesia.
A mente então passa a buscar as experiências da alma.
O fato é que nem todas as experiências são dignas de se transformar em poesias. Às vezes, as experiências são dramas, tragédias, comédias. Assim, as palavras são trazidas ao papel, somente aquelas que a alma libera, deixando a alma escapar da prisão do corpo.
Ela presa ao corpo não pode voar, voar perto aos que ama. Não pode caminhar perto de seu criador por sua prisão ao corpo doente e mortal.
Logo, sua fuga e se derramar e liberar-se no papel. Em cada poesia ela sai, ela vive, ela voa. É dessa forma que a alma sobrevive ao corpo mortal.
sábado, janeiro 11, 2020
Vinicius
Quanta verdade, diz Vinicius.
Escrevo buscando e me entregando ao amor.
Além de despejar nas palavras,
As dores daquilo que não pude ter.
segunda-feira, janeiro 06, 2020
Vivo morto
Permaneço com a expectativa do diferente.
Os homens reproduzem a igualdade nas diferenças.
Tudo igual. A chuva fininha na minha janela.
Ele ainda permanece no leito branco e gelado.
Cooptado pela igualdade de raça.
Vou até a janela espiar e lá está ele.
Morto.
Morreu para a vida.
Sua boca temporada não diz NADA.
Proibiram-no de dizer.
Apenas canta misérias do passado distante.
Suicídio?
Talvez.
A mesmice da vida não permite reconhecer,
Morte e vida se mesclam na mesmice.
Mataram-o.