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domingo, dezembro 31, 2017

Se despedindo de 2017! Muitas eus.



Eu envelhecendo








O meu cabelo é mutável...

sábado, dezembro 30, 2017

Para você

O beijo na cama, de Henri De Toulouse-Lautrec, 1892.


Você estrela da minha vida.
Brilhou e me iluminou;
Irradiou-me de felicidade.
Seus toques, sua voz, sua ternura,
Todos estão em mim.
Seguirá comigo por onde quer que eu vá.
Por mais que meus olhos não te vejam. 
Cada momento é revivido e revisto.
 As risadas, os planos loucos estão lá na nuvem.
Um dia acontecerá. 
Reviverá.
Sua presença tímida me exalta.
Eu só posso dizer:
Eu te amo!

Feliz Ano Novo.


Último sábado de 2017

Choveu o tempo todo. 
A chuva limpava nossos telhados.
Levou para os rios as sujeiras que fizemos no ar.
Resumir um ano é o mesmo que fechar um capítulo da tese. 
Dependendo do objetivo os capítulos vão sendo escritos. 
O meu objeto é trazer Jesus e o seu amor. Então, é uma longa jornada.

quarta-feira, dezembro 27, 2017

Lembrancinhas do Natal


Nós


Nós

O chupeta
Então foi Natal. A família desse ano foi pequena, apenas nós.
Faltaram tantos. Tantos que amamos, mas se foram. Mas a lembrança ficou. Ainda, temos nós. O nós que se une para cumprir o nome de família. Os que já passaram por aqui, sabe o quanto deixou de saudades.

sábado, dezembro 23, 2017

Contagem regressiva para 2018

O ano está findando.
Cá estamos novamente soltando fogos.
Cá estamos desejando Feliz Festas.

O tempo  parece que encurtou. Os cientistas dizem que não.
É apenas mais curto para os apressados.

Ano passado fiz alguns planos que consegui alcança-los. Outros parecem que estão gestando desde quando nasci. Eu sou persistente, não desisto. A única coisa que poderá me fazer desistir é a morte.

Eu continuo acreditando que um dia o Brasil vai ficar melhor. O povo será mais educado.
Continuo acreditando no Amor, embora tenha um coração que sempre me trai.

Continuo escrevendo no blog, sem se importar com quem venha ler.
Acredito que o melhor de nós é dado a nós mesmos. "Estranho" mas real.

Tudo isso para desejar aos passantes.


FELIZ FESTAS


Que venha 2018 e muitos papers para serem publicados... 

Pós-graduação

Fazer pós-graduação é um momento difícil. A folha publicou a reportagem no link abaixo  sobre os problemas enfrentados pelos orientandos. Alguns chegam a suicidar-se. Veja

http://m.folha.uol.com.br/ciencia/2017/12/1943862-estudantes-de-mestrado-e-doutorado-relatam-suas-dores-na-pos-graduacao.shtml?utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=fb-uol&utm_content=geral

DEPOIMENTO
Quando  estava fazendo doutorado, várias coisas aconteceram na minha vida. Entre essas coisas, o que mais causou sofrimento foi  descobrir o câncer de pâncreas da Julia (minha mãe). Após três meses da descoberta ela dormiu para sempre.  Eu me lembro de estar traduzindo textos e chorando. Lendo chorando. Deprimi total.   Foram momentos de muita dor. Algumas pessoas que estavam ao meu lado não entenderam. Eles achavam que eu apenas ficava triste e me tornado briguenta. Os "ensimesmadxs" não entenderam que fazer o doutorado e ver a mãe morrendo é uma dor insuportável. 

Além disso, estava estudando um novo objeto. Sofria para entender. Tinha pressão de todo lado. Quando finalizei o doutorado. Olhei no espelho -  havia envelhecido e com poucas pessoas ao meu redor. Muitos haviam partido. Eu chorei, mas valeu a pena. 
Vale sofrer pela causa que acreditamos.

Caso você esteja ao lado de um doutorando, mestrando entende-o. É um momento difícil demais.



quinta-feira, dezembro 14, 2017

Com Amor, Van Gogh

Ontem, no período da tarde, assisti ao filme Van Gogh. Fiquei impressionada com a ideia transmitida da suspeita de que alguém o tivesse matado. Também me impressionou em saber que a mulher o qual ele teve alguns lances de relacionamentos, viveu 44 anos com o quadro que ele pintou em seu quarto e não teve nenhum outro relacionamento.

Será que apenas naqueles tempos as pessoas realmente declaravam amor e amavam de verdade?
Quem me dera meu coração não ser um traidor.  

Também me chamou atenção que após ser ou ter-se baleado ele chama o Theo para conversar sobre a vida e não sobre a morte.

Esse foi realmente, um homem que viveu a sua frente no tempo. Além disso, foi um homem que se estivesse hoje vivo, também não o compreenderíamos. 

Enfim, vale a pena assistir ao filme. Totalmente, desenhado a mão.



SIMPREV_FMUSP_2017

Na Faculdade de Medicina _FMUSP têm um momento bem interessante. Neste momento, os mestrandos e doutorandos expõem suas pesquisas, são debatidos sobre o objeto do estudo, as vezes, têm conflitos, mas é um momento bom. Esse foi um momento de descontração, momento do café para logo em seguida; discutirmos o Sistema Único de Saúde e os problemas que o Brasil tem enfrentado em suas desigualdades sociais.
 Algumas fotinhos para marcar o momento especial.
 Afinal, o tempo passa, vamos envelhecendo e as coisas que gostamos são aquelas levaremos para sempre no nosso coração.


Curtindo o tocador

Perto de dançar...

Faltou o som na foto... Srº Google

Faltou o lance de descer a escada

segunda-feira, novembro 20, 2017

São Paulo - Interior

Cantinho da Perpétua



Ainda que o homem destrua a natureza; ela se expõe e resiste.
Cuidado, palavra rara hoje na humanidade.
Homens zumbis.

terça-feira, outubro 10, 2017

Unidos para transformar o mundo

 Unidos pensando em como transformar o mundo. Projetos, projetos  e escritas. Desenhos, músicas, Hermenêutica e vamos em frente.
Referêncial: Bourdieu.


segunda-feira, outubro 09, 2017

Bricolagem







Eu brincando de artista com o Vincent...


A captura do eu...

sábado, setembro 02, 2017

O Facebook

O Facebook é um lugar de narrativas. As narrativas ocorrem de diversas formas. O que me chama atenção é - às pesquisas nacionais e internacionais destacam que, as pessoas estão cada vez mais sentindo-se deprimidas, consomem anti-depressivos, há o aumento do suicídio e assim por diante. Todavia, quando entramos no Facebook temos uma ilha dos prazeres. Há postagens de todos os tipos de felicidades. Pessoas discursando suas felicidades. De fotografias "selfs" à belíssimos lugares como se o mundo estivesse no paraíso. 

A construção Paradisíaca do Facebook contradiz a realidade. Fico me perguntando: Qual o motivo dessa "nova" construção do real? No momento em que o sujeito senta na frente do Facebook ele está construindo um mundo o qual gostaria de viver; ou está tratando sua dor? Para quem são postadas as mensagens no Facebook? Há outros questionamentos; todavia fico nestes.

Alguns podem achar essa conversa como blá blá blá. No entanto, falo de minha própria experiência que faço diálogos com algumas pessoas, que na realidade estão em frangalhos. Contudo, ao passar por seus espaços no Facebook lá a vida é maravilhosa. Há pessoas que dizem ser marxistas "de nascimento", mas nas atitudes cotidianas são mais mercenários que o dono da maior empresa mundial. Pessoas que afirmam marxistas e fazem do espaço público um espaço privado, meritocrático. Vivemos uma contradição. Diante de tantas incoerências, me pergunto, que mundo estamos construindo, aonde vamos chegar.

São reflexões que não querem se calar. Minha atitude frente ao Facebook e a vida contraditória são - não postar nada no Facebook e investigar o sofrimento psíquico que está assolando às pessoas que chegam em massa na Atenção Primária à Saúde.

quarta-feira, julho 26, 2017

RACISMO: atravessando o tempo

O racismo é uma prática silenciosa, as vezes, expressado em palavras. Pessoas de pele negra são àquelas que mais sofrem com o racismo. É convencional achar que o racismo parte apenas dos diferentes. Isto é, da pessoa branca. Todavia, há também o racismo proveniente de negro/as para com negro/as. Esse fato ocorre, principalmente, das pessoas negras que se envolvem com brancos e sentem-se "superiores". Pode ser que a pessoa que venha a ler essa mensagem não entenda. Para tanto, esclarecerei.

Existe uma "lenda" que a pessoa negra ao se relacionar com o branco está conseguindo uma mobilidade social. Essa "lenda", "mito" ou seja lá o que queira chamar paira na mente de alguns homens e mulheres negros. Mas por que isso ocorre? Acredito ser uma construção social imposta pelos brancos. Mas será que há mesmo essa mobilidade social?

Negros que se deslocam para os países "embranquecidos", considerados "primeiro mundo", geralmente, procuram se relacionar com brancos a fim de obter inclusão social. Essa foi uma afirmativa que eu mesma ouvi. Que inclusão social? Eu não sei a resposta.

Dialogando com um sociólogo ele me afirmou "essas pessoas são cooptadas pelo capitalismo e suas ideologias". Para ele, dificilmente, essa pessoa consiga se dar conta do problema social que ela e seus pares enfrentam. 

Toda essa narração, para colocar o vídeo de Angela Davis e levar o leitor a pensar sobre suas reflexões e perguntas em sua apresentação. Por que os homens negros são violentos para com suas parceiras negras? De onde vêm essa violência? Como trabalhar a violência tanto verbal como física do homem branco para com a mulher branca?  As perguntas me inquietaram, pelo fato de haver sofrido agressões verbais de um homem negro, bem próximo.

Abaixo discurso de Angela Davis. Vale a pena escutar pelo menos à partir da 01 hora do vídeo. 



terça-feira, julho 11, 2017

Das Lied der Nacht


The Song of the Night

José Gallisa
Atualmente,tem se dedicado atuação teatral.


quinta-feira, julho 06, 2017

Sem título

Modernidade para alguns prisões para outros.
Os negros estão nas prisões, ou
matando um ao outro.
Os que sobressaíram-se
negaram suas raízes e, confortavelmente,
foram deitar-se com mulheres brancas,
buscando a inclusão...

Que inclusão?
Inclusão nas citações.
Citam-os que eles venceram.
Venceram por embranquecer-se.
A mulher ao lado se autodenomina - mussarela.
Pensa ela, ser ele faminto com desejo de comê-la
como um queijo amanhecido.




terça-feira, julho 04, 2017

Amigo


Não sei mais o significado da palavra: Amigo

quarta-feira, junho 28, 2017

Colonialismo

Angela Merkel discursa internacionalmente na língua alemã. Brasileiros, workshop internacional, presentes dois "colonialistas" e os demais brasileiros. Temos que apresentar em inglês.
Concordo que precisamos dominar o inglês, mas.............



sábado, junho 24, 2017

Atualidade

Na atualidade existe uma dor.
Uma dor que não sei explicar.
Os sinais e sintomas são lágrimas.
De onde vem a dor?
Das (des) aventuras da vida.
Das pessoas que maltratam as outras.
De falas engolidas.
Há tanta maldade na atualidade.
Há pessoas matando pessoas.
Há homens bombas por toda parte,
Uns a detonam e matam dezenas.
Outros, matam um por um, mas
São homens bombas.
Observo. Lágrimas escorrem...
Ninguém mais ouve.
O humano ensurdeceu.
Aonde está a humanidade.

Precisamos construir um mundo melhor.

terça-feira, junho 13, 2017

Amor

Um dia após o dia dos namorados.
Cai do céu lágrimas fortes
Dos amores que foram esquecidos.
Quem um dia disse: eu te amo.
Jamais deixará de amar.
A não ser que a narrativa
Tenha sido feita com distorção da realidade.
A realidade de amar, dói.
Traz lembranças que ficarão como uma marca no corpo.
Marca que os cirurgiões não conseguem retirar.
Amar, amor, amores.
Esse sentimento é uma falta na atualidade.
Ama-se a si mesmo
Porque o pouco contráriado.
O amor parece findar.

Namorar

Namorado.
O que seria namorar?
Segundo o Aurélio Namorar é - cobiçar, sentir amor, ser namorador.
Acho que não disse nada o Aurélio.
Eu, então traduzirei o namorar.

Namorar é gostar de ficar pertinho.
Namorar é gastar tempo juntos.
Namorar é ler juntos.
Namorar é brigar juntos.
Namorar é não desistir na briga.

Namorar. Quem inventou o dia dos namorados?
Seria uma mulher ou um homem apaixonado?
Eu não faço a menor ideia.
Apenas sei que namorar dá muito trabalho.
Parece impossível fazer a narrativa do namoro.

Enfim,

Criou-se o dia do namorado para lembrar que há um homem é uma mulher que deve ser lembrada.
Será que se esse dia não existisse, os namorados não se lembrariam?
Quantas indagações rudes.
Já é tarde. Vou namorar nos meus sonhos.

segunda-feira, junho 12, 2017

Cotidiano

Voltei a ler Albert Camus. É incrível cada releitura, nova descoberta.
A vida é realmente, simples, se descomplicarmos.
Acho que, o mais complicador da vida, é -
Deixarmos que outros venham a tomar nossas decisões.
Pessoas que não sabem nem de si, e querem nos descomplicar.
Pessoas que não se amam - é querem amar o próximo.

Acho que Camus vai nos descortinando algo semelhante.

sábado, junho 03, 2017

O Brasil

Morar neste país é um desafio.  Desafio de viver na curva entre a riqueza e a pobreza. Há aqueles que ainda acreditam que ir para o exterior é ser superior. Pobreza. Pobre pensamento. Óbvio que não queria viver em um país aonde se têm várias cracolândias. Pior ainda é viver entre os pobres que vendem o amor para ter a terra colonizadora.

Colonizadora no sentido brutal. Colonizadora não seria a palavra correta, mas os que roubaram e não não devolveram o roubado.

Brasil. Terra que amo e odeio.

domingo, maio 28, 2017

Minimalista

Eu sempre tive a ideia de que devemos ter e obter somente o que é indispensável para viver no cotidiano. Alguns me diziam que minha casa não tinha nada, era fácil de limpar e assim por diante.
Hoje entrei em contato com os minimalistas. Curti.
O mundo capitalista nos coloca de frente com tantas quinquilharias que achamos que precisamos e saímos loucamente ás compras. Não deixei de comprar, mas penso mais de dez vezes se realmente aquele produto é necessário.

Neste tempo, estou organizando os livros. Adoro livros. Gosto de ler. Discutir a leitura. Difícil desapegar, mas estou conseguindo. Quem sabe, futuramente, colocarei aqui uma foto.
Apenas compartilhando, com os interessadas e os passantes o que está acontecendo na minha vida.

sexta-feira, março 10, 2017

quinta-feira, março 02, 2017

Envelhecendo

A vida está passando. Passa rápido.
Ás vezes, me espanto. Outras vezes, fico agradecida pela rapidez.
Já experimentei, quase todos os tratamentos sociais.
Menina. Mocinha. Moça. Senhora.
É estranho a sociedade e sua sociabilidade.

Já experimentei adversidades pela maldade humana.
Há humanos que se vestem de ovelhas.
Se comportam como ovelhas, dado que, o animal é dócil.
Todavia, não há  animal que eu posso comparar aos humanos.

Eu tive o desprazer de ter ao lado animais humanos.
Humanos que ainda não foram categorizados.
Utilizam a designação "raça humana" a fim de destilar e distribuir maldades.

Ainda não há antidoto para o tal "humano".
Hoje, mais velha, o antidoto que utilizo é minha sensibilidade.
Sensibilidade, que ainda, infelizmente, se engana.
Vou caminhando.

Caminho na certeza da morte.
É no berço frio levarei alegrias e tristezas.
Todavia, a certeza de que poucos chorarão.
São poucos os  humanos bastante para chorar.

Compartilhei com poucos a vida.
Vida que busco em cada momento felicidade.
Ainda, não sou bastante inteligente
Para criar os momentos de felicidade.


Aniversário de Elda

quarta-feira, fevereiro 15, 2017

Campo de concentração - Dachau - Munique













Essas fotos são retiradas pela Patrícia. A midiatização possibilita que visualizamos algo mesmo estando distante. Essa visualização nos remete as loucuras que o humano é capaz.

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

sexta-feira, janeiro 13, 2017

A vida contemporânea

É um vai e volta.
É um corre e corre.
É um tal falar alto.

Todos atores e atrizes,
Ninguém na plateia.
O importante é representar.

Representam o amor.
Representam a pobreza.
Representam a impunição.

A palavra da ordem é consumo.
Consumir do humano às novas tecnologias.
Essas que potencializa a racionalidade humana.