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quarta-feira, outubro 29, 2008

Viva o mundo azul das bolinhas!

Amiguinha, Mateus e Vinicius
Meus príncipes barulhentos

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Bem vindo ao mundo azul!


Dopo di mangiare...
Sognare...
In Martir
Giocando con Martina
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terça-feira, outubro 28, 2008

Pintando o primeiro amor

Já não percebiam a diferença entre; a rua e a casa. Na chuva, água se espalha por toda casa; unindo-se a desorganização. Restam algumas fotografias; nas paredes escurecidas; disformes pela água. A mulher olha suas mãos; toca em seu rosto; parece deformado. Ela chora; chora muito. O marido ainda não retornou do bar; trazendo-lhe a dose do dia. Hoje deverá pedir fiado; não tem nenhum real. O dono do bar negou-lhe a venda. Abraçados; se apoiando; vão à busca de ajuda.
Passaram horas se confrontando; ambivalentes da decisão. Decidiram. Querem descobrir o início do amor ao álcool. Relatam seus encantamentos; os amigos; as festas; o prazer. Anos de consumo; não perceberam as perdas. Primeiro o emprego; em seguida os amigos; no adiantar do tempo os parentes e filhos; resta-lhes a vida. O amor continua; quase impossível abandonar. Estão dependentes; insanos e pobres. Querem o divórcio mesmo com amor. A comunicação é difícil; decidiram pela expressão plástica.
A estudante de arte vira página por página do livro; contando à história de vida de Van Gogh. O livro circula em suas mãos; identificam-se com ele. Sonham que suas histórias um dia chegarão à livraria cultura; conhecida por eles apenas por nome. Toda semana vinham para escutar, contar e desenhar suas histórias de vida. A capa do álbum dele é toda verde; segundo ele, cor da felicidade dos campos de futebol e de sua bebida preferida. Ela; desenha um espelho refletindo uma mulher de meia idade; em cima do espelho um copo escrito – Não beba. Há anos ela não se olhava no espelho; sempre embriagada. Contaram as várias razões que os levaram a consumir álcool; às vezes se estranhavam; buscando o culpado.
Finalmente, o álbum está pronto. Eles passam páginas por páginas para a estudante de arte; que construiu com eles aquele portfólio. Ela tira do bolso um espelho, passa um batom e vai para a exposição de suas obras. Ele pintou o espaço de verde; esperando outros que também divorciados do álcool vem apreciar suas obras.
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segunda-feira, outubro 27, 2008

A alegria de Emma


Homens, animais como os Porcos;
Morrer faz parte do Viver
Morra feliz, homem.
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domingo, outubro 26, 2008

Recém chegado!

Babando!
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Delírio










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Em minha frente você.
Mãos trêmulas, geladas, e angustiadas;
Rabisca linhas incertas
Deixando reinar o silêncio.

Porta entreaberta; contendo nossos desejos.
Em um suplicio quase insuportável;
Faltando uma gota pra transbordar o cálice.
Passado amargo por nossas bocas.

Quadro angustiante; petrifica-nos
Empalidecemos! Nossos lábios ficaram azulados.
Paramos! Como se atingidos por um raio.
Caímos em delírio.

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EldaOliveira

sábado, outubro 25, 2008

Cidade

. Cidade de SP foto dísponivel na net

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Cidade!
...Com mistérios.
.......No som da rua:
...............cães latindo; galos cantando
...................gritos loucos dos novos garotos.
.......................Últimos apitos insistentes das fábricas.
...............................Ti esqueci.

..........................O tempo em que eu chorei passou.
..... ................Vivo agora com as lembranças.
...............Essas não me permitem chorar.
...........Doeu, foi triste.
.......Serviu para aprender!
...Falo sério. Ti esqueci.
Estou livre!
.......................................................................................................Por - CDA

sexta-feira, outubro 24, 2008

Paradigma

Rompe-se os paradigmas
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As várias razões
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Da queda do belo e exaltação do velho
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Lentamente mi baci!

Su le finestre
Mostra a tutti
Una stella sopra noi.
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Mostra a tutti
La luce che hai incontrato
Dove va a morire il sole.
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In silenzio
Il vento si riposa
Non può più sentire
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Restiamo soli! Noi
Gia lo sento
la tua mano calda su di me
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Sono con te
Voglio restare così
Solo noi!
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Lentamente mi cerca
Lentamente mi baci
Lentamente mi stringe
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Mah! Che mistero!
Il mondo non mi interessa più
Mi basta solo tu.
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Mostra tutti
La luce che hai incontrato
Io, tu. Noi!
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No meu coraçao o mandato é o amor!

quarta-feira, outubro 22, 2008

Ensaio sobre a cegueira - Blindness


“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”
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O filme inicia com uma pessoa ficando cega; cegueira está; que se espalha a toda sociedade; apenas um indivíduo podia reparar. O núcleo central são questões éticas e morais; colocadas no limite quando o problema é a sobrevivência. Questiona-se o Belo; a fidelidade; os desejos; o pertencer a algo; o desperdício.
Algumas cenas me chamaram atenção; são elas:
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O cuidado sem a entrega
A mulher do médico; a única que pode ver. Procura cuidar o máximo do marido; porém não atende sua necessidade. Assim, ao ser apoiado; como precisava; por uma também cega, chega ao clímax com a relação sexual, assistida por sua esposa.
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A exclusão; e a inclusão
Os primeiros que ficaram cegos foram excluídos da sociedade a fim de garantir a visão do povo; ao saírem do exílio; deparam-se com toda a sociedade; também cega.
Neste momento, refleti sobre as pessoas com transtornos mentais. Estes são realistas, verídicos; sinceras; entre tantas outras qualidades que podemos elencar. Porem; estes são excluídos; com caminhos interrompidos pela sociedade. Temos muito ainda a aprender com esse grupo de pessoas.
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Os desperdícios dos consumidores
A busca; a luta pela alimentação. Nada diferida dos animais; onde são mostrados alguns cachorros se alimentando de um corpo. Enquanto isso; na casa do médico, alguns figos são estragados; pelo tempo; em cima da mesa. Quantos alimentos são desperdiçados, no dia-a-dia?
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Quebra de paradigma: desvalorização do belo e a exaltação do velho.
Uma jovem bela com um negro velho. Essa somente mesmo no cinema e estando cegos; onde o que importa e a essência. Em meio a tanto caos; ela sentia nele segurança. Essa cena é linda; visto que nossa sociedade aprecia somente: O BELO; O NOVO. Aqui notamos alguns paradigmas sendo quebrados.
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Enfim; o filme não é do meu gênero; gosto dos filmes onde a paixão passa aos telespectadores e saímos de lá procurando o AMOR em pessoa, sem ter uma figura representativa. Mas vale a pena conferir.
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terça-feira, outubro 21, 2008

Sonho Impossível

Eu tenho uma espécie de dever; de dever de sonhar. E sonhar sempre. Pois sendo mais que uma expectadora de mim mesmo. Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. É assim, me construo a ouro; e sedas. Em salas supostas, invento palco, cenários. Para viver o meu sonho; entre luzes brandas e musicas invisível.

Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa sabere é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Faço minhas essas palavras.

Sonho



Adormecida
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resgato os sonhos; e
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vivo de amor.
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segunda-feira, outubro 20, 2008

NATAL

Uma porta se abriu nos céus
Sete anjos vêm a porta; e tocam as trombetas
Miguel bradando em grande voz. Anuncia:
É Natal!

Uma multidão dos quatro cantos da terra
Levantam os olhos aos céus; e lá
Um anjo voando pelo meio do céu
Dizendo: UM MENINO VOS NASCEU!

Todas as criaturas; em grande multidão
Uníssonos, em coro confessam
Aleluias! E gloria, e honra, e poder
Um Filho vos Nasceu!

Do círculo da terra;
Ergue-se um trono branco
A luz da lua tornou-se a luz do sol
A luz do sol brilha; sete vezes mais
O verbo se fez carne!

Vinte e quatro anciãos
Prostam-se e o adoram
Um estandarte é levantado as Nações!
É concebida a terra – O príncipe da Paz!

Duas testemunhas testificam:
Nascido de Mulher;
Nascido sob a lei;
No principio era o Verbo!

Como cortina os céus se abriram
Um anjo – CLAMOU
Vinde! Ajuntai a Ceia
Hoje celebramos a festa Santa

Todos em linho fino e branco
Como noivas com suas jóias
Cantaram; e presentearam; e exaltaram
Aquele que sempre - É NATAL!


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EldaOliveira

Palavras aos poetas

Para os poetas
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As palavras tem cor;
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odor; sabor;
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e VoLuMe
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sábado, outubro 18, 2008

Versos de amor


SABIÁ CANTANDO
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CANETA RANGENDO; OS
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VERSOS DE AMOR
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sexta-feira, outubro 17, 2008

Quadro som

Cada cor um instrumento
Cada tom um som
Na sombra pausa
Nas pinceladas todas
Cidadela.
Ouvem a sinfonia!
EldaOliveira

quinta-feira, outubro 16, 2008

Aniversariar é retomar a nossa missão na vida

O dia do aniversário é um dia especial. Recebemos presentes, elogios, recomendações; chamam-nos de querido, de beija-flor, de amor e assim sucessivamente.
Nesse dia, muitas lembranças vêm à tona. Nosso nascimento, nossa infância, os presentes recebidos e solicitados entusiasmadamente aos nossos pais. À vontade em fazer dezoito anos e ser dono do nariz. A gana pela independência. Esse tempo chega; chegou. Crescemos. Somos independentes; adultos e às vezes pais. Nossos pais já não podem satisfazer nossos pedidos. Será que era tudo ilusão, como no mundo de Alice?

Atualmente fazer aniversário ao invés de alegria tem trazido pânico para alguns. Afinal, aniversário; quer dizer que os anos vêm se acumulando nos enviando para a velhice; ou melhor, para a terceira idade; versão atual. Alguns recorrem a processos de rejuvenescimento, nada contra; mantermos bem a estética. Sendo assim, seria; será a estética ou a contagem dos anos o problema em se fazer aniversário? A resposta é nenhum dos dois.

Aniversariar leva-nos a pensar em nosso propósito de vida. Em como vemos o mundo e o que estamos fazendo no mundo. É um ponto de partida para afiarmos nosso relógio interno com o mundo; “mundo” aqui representado por pessoas. Temos então uma missão no mundo a de sermos provedores para as pessoas. Que coisa louca, mas é exatamente isso. Então seria, é assim: Aniversariar é retomar a nossa missão na vida "de prover as pessoas". Exatamente. Agora é pensarmos do que iremos prover as pessoas. Cada um deverá descobrir do que irá prover as pessoas.
Nosso saber fazer é uma missão.
Dedicado a IK

segunda-feira, outubro 13, 2008

A porta de Lewis Carrol

Caminhando lentamente pela Avenida Paulista, me pego parada observando; um Gato. Passei horas analisando sua estética. Era um persa. Jamais havia visto tanta beleza entre os felinos. Seus olhos cor de mel me chamaram atenção parecia ler os pensamentos. O bichano não me deu bola. Permaneceu sentando banhando-se ao sol.
Na manhã seguinte, em minha caminhada; lá o vejo em frente à Livraria Cultura. Desta vez me aproximei. Ele sumiu tão rápido que meus olhos o perderam. Sentei, gastei um tempo folheando O Idiota. Tinha certeza que o bichano retornaria. Olho! Lá vem ele. Permitiu minha aproximação; melindrado. Chamei-o de Ozlow. Deixou ser tocado e acariciado.
Varias vezes me acompanhou até em casa, porém sempre saía em fuga. Em uma das fugas resolvi segui-lo. O perdi. Recebi diversas recomendações de como achá-lo. Não o fiz. Em casa, ouvindo O Messias noto a chegada de Ozlow. Ele pula no meu colo e lambe-me dengosamente. Desenha meu corpo roçando-me. Tem um perfume silvestre. Permaneceu comigo ao som musical.
Ao término, Ozlow caminha vagarosamente a porta de saída. Desta vez não fugiu. Permitiu que eu o acompanhasse. Ozlow vai à Livraria Cultura. Abre a porta de Lewis Carrol e entra. Fiquei na porta. Lá vejo Alice admirada e chamando-o “Gatinho Cheshire”. Ouvi varias perguntas de Alice. Uma das respostas eu também queria ouvir. Que tipo de pessoas vive por lá? Apontando em minha direção. Ozlow me olha e afirma: Lá vive os loucos; é um grande manicômio. Fecho a porta batendo-a.

Você!

Oh, Deus, quando olho para você.
Soam as cordas do meu coração.
Trabalham com mais força.
Força, de um violino em ação.
EldaOliveira

Primavera


Flores abrindo
Chuva fina caindo
Eu beijando flor

Sussurros

Fale baixinho – Deus

Quando eu estiver no leito acamada;
renove minha mente leve-me bem longe.
A cada uniforme branco eu veja seus anjos.
Nos procedimentos invasivos eu sinta o seu toque.
Quando sentir dores aumente minha fé.
Ao ser removida leve-me nas asas dos anjos.
Ao desengano conheça os teus mistérios.
Se em sono profundo esteja entre os arcanjos.
E no sono profundo o meu corpo largado
receba os toques dos anjos de branco.
Que no último suspiro - Eu caia em seus braços.
EldaOliveira

sábado, outubro 11, 2008

Amigo

Pelas tantas da noite
O meu pc foi ligado
Revirei vários sites
Tentei vários diálogos
Um deles deu liga
Guardei o email, instalei msn
Após tantos anos
Lá contínua o nome


Juventude escapando
Outono findando
As crianças crescendo
O tempo rolando
Zigue-zague da vida
Infância findando
Natais sem presentes
Horas passando
Olhares perplexos

...

quinta-feira, outubro 09, 2008

Aniversário

Concílio dos deuses
.........Vêm até a terra
...................Presentear- te

EldaOliveira
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terça-feira, outubro 07, 2008

Cordas do coração


Enquanto ele não vem
Fico observando os passantes
Alguns passam cambaleando machucados pela vida
Outros passam correndo querendo ganhar do tempo
Enquanto outros vêm altivos caminhando com o tempo.
Todos passando
Ele não passa!

Ergo meu olhar
Vejam! La está ele em pessoa
Não sei com que ritmo caminhas
Vem acompanhado!
Sinto tocar as mais nobres cordas do meu coração
Esse é o tempo
Tempo-século minutos-anos
Lá vem ele. Cubram-no de atenção!
Alguém passou sambando
Com salto alto desequilibrada
Fora do tempo

Lá vem ele...
Parece ter a razão, mas sem forças
Sambastes muito fora do tempo
Que eternidade!
É primavera
Tudo florido para te receber
Retomas os passos
Vem ao ritmo do tempo, altivo

Como uma máquina pulsante com toda força
Encontra-se o meu peito
O sol te ilumina...
Sela tua imagem em meus olhos
Com liberdade e inteireza te espero

Vejam! Aqui está ele em pessoa
Grita de prazer cerrando os olhos...
É a perfeita anatomia do amor
Sente-se aqui!
Quero olhar para você
Discorra-me sua vida
Quero saber tudo, tudo.

EldaOliveira


Esperar

Esperar
é crescer no domínio próprio.
Esperar
é da liberdade ao tempo e ao outro.
Esperar
é observar a hora e sua paciência
com os minutos e segundos.
Esperar
é amadurecer ao efeito do tempo.
Esperar
é concretizar no imaginário o sonho.
Esperar
é não se perder no tempo.
Esperar
é caminhar vagarosamente a velhice.
Oh! Preciso aprender com o tempo da espera
EldaOliveira

segunda-feira, outubro 06, 2008

Pulmão

No meu colo
Meu amigo
Um deus do amor
Respira
Que dure e permaneça
A paz do peito
Dele e meu

Regina Romeiro

Caos Calmo


Fotos do filme
O filme é uma adaptação do livro de Sandro Veronesi; onde o diretor Antonello Grimaldi com Nanni Moretti o protagonista principal conseguiram traduzir tão bem a obra. Diante do caos Pietro procura uma forma não muito tradicional para lhe dar com seu conflito.

Partindo de um olhar mais simples da vida encontrou valores mais humano e real nos seus relacionamentos interpessoal. Com complacência e sabedoria começa a viver outra realidade. Ele opta por sentar no banco da praça e simplesmente fazer nada, porém; do não fazer nada encontrou várias soluções de problemas tanto a si como para outros.

Algum tempo, vive um caos é concordo com Veronesi que as vezes é preciso parar e se tornar contemplativa. Já dizia Domenico di Masi no livro “O ócio criativo” muitas soluções e criatividades chega a partir do momento em que não fazemos nada.

Um convite a contemplação!

domingo, outubro 05, 2008

Famiglia

Guardando Vicent
Mia sorella nella mia casina

sábado, outubro 04, 2008

Pai nosso dos apaixonados

Pai nosso, que estás nos céus;

Santificado sejas nossos desejos,

Venha a nos o teu AMOR,

Seja feita a tua vontade;

Assim; nos planos como na terra

O Amor nosso de cada dia nos dá hoje. Eternizando

E perdoa as nossas desavenças e anseios,

Assim como nós perdoamos;

Aos nossos desamores e mascarados;

É não nos induzas a solidão,

Mas deixai-nos sempre amando;

Sempre desacompanhados de bastidores

Porque o Amor, a Esperança e a Paz

São os teus íntimos sentimentos.

Amém.

São Carlos - SP


O sino bate paulatinamente
O tempo não para
é preciso acontecer