Pesquisar este blog

segunda-feira, setembro 28, 2020

Compulsividade que agride

Compulsividade que espanta. 

Se direcionada ao masculino

pensam ser amor de possessão.

Tento explicar, mas a situação piora. 

Em cada escrita ganha a compulsividade.

Sua aparição e o desaparecimento o outro.

O outro se espanta e ela ganha.

Essa inimiga invencível.

Quero matá-la. Assassiná-la.

Sou vencida por ela.

Prendo-me. Amarro-me.

Ela se desvencilha.  Vence.

Nesse processo compulsivo,

escritas são produzidas,

mas, os versos são apagados, também por ela.

Na busca de contê-la, sofrimento. 

Compulsividade, estonteante,

gritante, agressiva.

Sem educação.

Conduz-me a perder toda mesura feminina.

Prendam-a se for capaz.

Liberte-me da obsessão que, às vezes, aparece.

Enviam-me notinhas...

Por favor, não é a mim que deves esclarecer

É a essa sem classificação compulsividade.


Nenhum comentário: