Compulsividade que espanta.
Se direcionada ao masculino
pensam ser amor de possessão.
Tento explicar, mas a situação piora.
Em cada escrita ganha a compulsividade.
Sua aparição e o desaparecimento o outro.
O outro se espanta e ela ganha.
Essa inimiga invencível.
Quero matá-la. Assassiná-la.
Sou vencida por ela.
Prendo-me. Amarro-me.
Ela se desvencilha. Vence.
Nesse processo compulsivo,
escritas são produzidas,
mas, os versos são apagados, também por ela.
Na busca de contê-la, sofrimento.
Compulsividade, estonteante,
gritante, agressiva.
Sem educação.
Conduz-me a perder toda mesura feminina.
Prendam-a se for capaz.
Liberte-me da obsessão que, às vezes, aparece.
Enviam-me notinhas...
Por favor, não é a mim que deves esclarecer
É a essa sem classificação compulsividade.
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