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segunda-feira, dezembro 31, 2018

Ao meu amor!

Como criança fico na janela.
Olho aos passantes apressados.
Entre eles espero você.
Com malas vazias, coração vazio
Pronto para ser preenchido por meu amor.

Adverti o meu coração, para não me trair
Coração ambivalente.
Ensinei-lhe a amar
Sem nenhuma condições.

Te espero:
Nas noites nos sonhos.
Na janela
Nas redes sociais.
Sempre te esperando.

domingo, dezembro 30, 2018

Grupo de 2018 e que continue em 2019

Natal na FMUSP
Grupo da FMUSP

Com este grupo de pessoas tenho aprendido. No Centro ao meu lado, Márcia é a líder, como professora da FMUSP tem contribuído ao nosso crescimento, nos unindo em torno de um objeto de estudo: a abordagem da interseccionalidade. Que venha 2019 e muitos papers e publicações possam ser realizadas. Sucesso a nós.

sábado, dezembro 29, 2018

Pensando

Há uns seis anos atrás, chorava pela partida da Julia. Tantos não entenderam a minha dor. Eu finalizava o doutorado e ao mesmo tempo tive que entender e aceitar a perda dela. Entre esse evento, uma pessoa que dizia me amar, no céu e no inferno, me enviou para o inferno das lágrimas solitárias e da perda para a morte de Julia.

Tenho saudades, mas ao mesmo tempo sei que temos na vida um tempo determinando. Nesse tempo, temos que fazer aquilo que nos agrada, viver com quem nos respeita e amar muito. Eu vivo a vida procurando o amor. Aquele amor bíblico de 1 Corintios 13, mas não encontro o amor de perdição...

Estamos vivendo dias perturbadores. Dias em que não sei em quem poder confiar. Dias que são ruins nos relacionar, então, muitas vezes, fico sozinha frente a este computador, escrevendo escondidinho ao mundo. Escondidinho porque não penso em me tornar famosa por escrever um blog, mas penso em não gastar papel e lugar na estante por registrar meus pensamentos.

terça-feira, dezembro 25, 2018

mi mi mi de natal

Como todo ano, venho aqui postar sobre o natal, final de ano e felicitações. Este Natal foi diferente. Tive um encontro comigo mesma. Sentei a minha frente. Tive um longo diálogo a respeito dos sujeitos sociais passantes, ficantes e permanentes. Neste diálogo, percebi que quando sentamos a nossa frente, solicitamos apenas o que é possível. Não tem grandes expectativas porque sabemos nossos limites, mesmo nós alongando.

Foi um tempo bom, ninguém solicitando para que eu ande mais rápido ou mais devagar. Ninguém me chamando para botar a mesa, tirar a mesa, sorrir, falar ou parar de falar. Vez ou outra o celular me chamava, mas eu pude decidir se atender ou não.  Parece egoísmo, mas hoje as pessoas gostam de nós implicar naquilo que é importante para elas.

Gosto de pessoas. Não quero sempre ser eu mesma sentada a minha frente. Todavia, busco aqueles que me respeitam e eu posso acreditar nesse respeito. Nesses últimos tempos, não foram tempos fáceis. Passei por fases de lamentações, exaltações e felicidades. Ainda bem que tudo passa.
Dizem que podemos voltar no tempo, eu queria voltar e arrumar coisas pendentes.

A vida me parece circular assim como o ano. De 12 em 12 meses todos se alucinam com viagens, compras e comilanças. Eu particularmente, queria uma pilula para sentir-me satisfeita e jamais ter que limpar cozinha, uma prática nada salutar, mas necessária. Como já fazia e me aprofundei no minimalismo, essa prática torná-se mais fácil.

Assim, finalizo o dia do Natal. Aqui frente a esse computador, escrevendo e pensando o que colocar em um plano didático-pedagógico sobre saúde mental da juventude e suicídio.