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terça-feira, dezembro 25, 2018

mi mi mi de natal

Como todo ano, venho aqui postar sobre o natal, final de ano e felicitações. Este Natal foi diferente. Tive um encontro comigo mesma. Sentei a minha frente. Tive um longo diálogo a respeito dos sujeitos sociais passantes, ficantes e permanentes. Neste diálogo, percebi que quando sentamos a nossa frente, solicitamos apenas o que é possível. Não tem grandes expectativas porque sabemos nossos limites, mesmo nós alongando.

Foi um tempo bom, ninguém solicitando para que eu ande mais rápido ou mais devagar. Ninguém me chamando para botar a mesa, tirar a mesa, sorrir, falar ou parar de falar. Vez ou outra o celular me chamava, mas eu pude decidir se atender ou não.  Parece egoísmo, mas hoje as pessoas gostam de nós implicar naquilo que é importante para elas.

Gosto de pessoas. Não quero sempre ser eu mesma sentada a minha frente. Todavia, busco aqueles que me respeitam e eu posso acreditar nesse respeito. Nesses últimos tempos, não foram tempos fáceis. Passei por fases de lamentações, exaltações e felicidades. Ainda bem que tudo passa.
Dizem que podemos voltar no tempo, eu queria voltar e arrumar coisas pendentes.

A vida me parece circular assim como o ano. De 12 em 12 meses todos se alucinam com viagens, compras e comilanças. Eu particularmente, queria uma pilula para sentir-me satisfeita e jamais ter que limpar cozinha, uma prática nada salutar, mas necessária. Como já fazia e me aprofundei no minimalismo, essa prática torná-se mais fácil.

Assim, finalizo o dia do Natal. Aqui frente a esse computador, escrevendo e pensando o que colocar em um plano didático-pedagógico sobre saúde mental da juventude e suicídio.

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