Nós do CEES |
Eu envelhecendo |
Eu e Ieda |
Nós do CEES |
Márcia, Bruna, dog e eu. |
Márcia e eu |
Ele e eu |
Eu e Eliane |
Enfim, o ano finaliza.
Eu vejo o tempo passar, e alguns ficaram durante o ano.
Mas, continuamos vivos.
Vamos celebrar a vida e a saúde.
Essa é a maior dádiva que possuímos.
Eu gostaria tanto de entender a mente humana. Entender os significados das ações como se fosse um livro que posso percorrer. Não simpatizo a psicologia dos psicologos atuais, pois todos querem rapidamente trazer os significados sem ao menos finalizar as leituras. Vejo os anos passar. Vejo os meus cabelos brancos nascendo e eu buscando entender a vida e seus significados.
Essa música foi me apresentada e eu realmente digo onde foi que tudo deu errado? A dor daquele momento jamais passou no meu tempo. Eu estava perdendo aquela que eu tanto amava, que me trouxe a vida e alguns me destratando como se nada houvesse acontecido. Hoje, escrevo e vejo o quanto foi dolorido e o quanto faltou um abraço de verdade. Quanto me faltou uma mão que me segurasse e me desse força.
Ontem eu falava com ela. Hoje sua matéria se desfez na terra.
Ontem, eu o amava, hoje vejo-o nos braços de outra.
Ontem. desejei-o; hoje descubro sua homosexualidade.
Vida. Viver é esquisito.
Ou será que o esquisito está em nós?
Que sentido tem tudo isso?
Vamos passar, vamos desmaterializar.
O ambiente - Toulosse Lautrec |
A gente não vai a amiga nos envia as belezas do mundo.
Estava eu passeando pelas redes sociais quando me deparei com a notícia que o escritor Machado de Assis e sua obra Dom Casmurro foi explosão de vendas na Amazon após a influenciadora Courtney Henning falar a respeito do livro. Courtney fez o desafio de ler escritores ao redor do mundo "Read Around the World". Sua fala repercutiu entre seus seguidores e viralizou na internet chegando a mídia o colonialismo ronda o conhecimento, neste caso americano. Penso que quem perde são eles ao não ampliar o conhecimento para além das fronteiras norte global. Parabéns a escritora que desvendou muitos americanos.
Assistindo uma aula da pesquisadora Londa Schiebinger, da Stanford University:
Fonte: Aula da Elsevier Mais sobre a professora: University |
Tive acesso a essa informação assistindo a aula da professora que falou sobre as fotografias e o racismo. Em uma rápida busca na internet ví alguns artigos: Sob a luz tropical: racismo e padrões de cor da indústria fotográfica no Brasil O texto traz a descoberta dos fotógrafos ao clicar sobre a pele negra, usando a KODAC. https://revistazum.com.br/revista-zum-10/questao-de-pele/ "Independentemente da calibragem configurada para imprimir as fotos, a reprodução de peles mais escuras apresentava uma coloração indistinta, pálida, ou tão próxima do preto que só o branco dos olhos e dos dentes exibia algum detalhe. "
" Shirley e suas companheiras"
"As Shirleys não eram um fenômeno isolado. As Moças das Cores (ou Color Girls) da televisão e as China Girls do cinema (também conhecidas como “bonecas” ou “cabeças de moças”), sempre de pele clara, determinaram por décadas o padrão de balanceamento de cores."
As pesquisadoras não são mulheres negras gritando que não aparecem bem nas fotografias. Mas, fotógrafos e pesquisadoras brancas e/ou pretas que discutem a paleta de cores na fotografia, onde o padrão da pele clara estava "codificado na materialidade da emulsão de filme analógico". Esse fato merece mais conhecimento. Eu pasmei porque eu não consigo ser apreendida na foto que o mercado livre solicita para que possamos realizar as compras no site. Já tentei diversas vezes, mas ele não me reconhece, solicita mais luz.
Silêncio. Apenas na minha cabeça os sons. As vezes vozes dos cachorros. Não, não foi uma escolha. Foi o destino que silenciou. Diálogos com os autores que também foram silenciados. Tantas conjecturas me vêm a mente, com quem expor tais ideias. Penso, ensimesmada. Pela telinha vejo o mundo desaguando. Que medo! Na verdade medo não, tristeza. O homem roubou o espaço da natureza. Ela está revoltada. Quer de volta o seu espaço. Minha maior preocupação é pensar nos espaços que já tomei... ou daqueles que deixei de ocupar. O melhor mesmo e ficar quietinha. E ver a natureza se revoltando contra o homem que roubou o seu espaço.
Rio Grande do Sul. Enchentes. 2024
Hoje resolvi vir aqui lembrar os velhos tempos.
Vejo que os blogs ficaram para trás, todavia, o tenho como se fosse um diário de bordo de minha vida. Meus desejos, sonhos e pensamentos. Estamos vivendo a mais dura realidade no Brasil. Um Brasil dengoso.
Epidemia de dengue.