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sábado, agosto 22, 2015
Prova d'orchestra
Prova d'orquestra é um filme do diretor Federico Fellini, a história do filme é tão verdadeira como as exibições atuais das orquestras: http://pt.fulltv.tv/distribucao-do-filme-5515.html
sexta-feira, agosto 21, 2015
Entender é Limitado | Clarice Lispector
Eu não entendo como posso maltratá-lo.
Na verdade é uma inquietação sem limite.
É uma busca do lá sendo que o aqui é melhor.
Eu realmente, não entendo.
quinta-feira, agosto 20, 2015
OLHOS VERMELHOS
quarta-feira, agosto 19, 2015
O homem e o queijo
O principal modo de produção da cidade do Homem, dessa historia, é o queijo
artesanal. Todas as manhãs, tardes e noites o queijo faz parte da alimentação
das famílias dessa cidade. O homem adorava queijo e ao sair pelo mundo levou aquele cheiro
impregnado em suas narinas. Embora gostasse de queijo, o homem odiava o cheiro dele presentes nas mulheres daquela cidade onde foi habitar.
Sempre que conversávamos o homem me dizia: - Essas mulheres têm
cheiro de queijo. O queijo achava-se impregnado em suas narinas. Ainda que ele
gostasse de comer queijo aquelas mulheres lhe causavam náuseas. Eu já narrei a
história de amor desse homem. Ele é aquele que foi se esconder atrás de
uma menina buscando amenizar uma dor. O homem ignorou nessa menina o cheiro de queijo permanente em suas
narinas. Ela sem saber da repugnância do homem pelo cheiro de queijo nas
mulheres cunhou-se por nome: mozzarella.
Nos bilhetinhos de amor largados na bolsa do homem, escrevia: - De sua sempre Mozzarella. Além disso, ela fazia questão de
frisar que estava branca como o próprio nome que atribuíra a si. O homem pegava
as cartas de amor com indiferença e largava-as jogadas dentro de sua bolsa em
desalinho.
Quando juntos, o homem devorava-a como os queijos
expostos às mesas de sua cidade natal. Como sabemos, ao comer demais queijo o
final certo é náuseas. Assim o homem ficava ao finalizar suas necessidades fisiológicas.
Ele abraçava seu travesseiro querendo tirar aquele cheiro de queijo passado em
sua cama, mas era impossível. A mulher lá estava: queijo branco, misturado com
mozzarella.
Um homem e uma bomba
O grito Eduard Munch |
Um dia um homem fatigado chegou a
mim e disse: - Estou cansado de brincar de amor. Com olhar perplexo perguntei –
Como assim? Ele ainda mais perplexo que eu, respondeu: Vivi um amor de mentira, fiz juras de amor enganosos. Pasma e com os olhos arregalados, narrei. Vivestes
de amor inventado, chorastes de mentira e amou de faz de conta. Isso é possível
no Humano?
O homem resmungando respondeu: - Eu
não sabia o que era amor. Perguntei: - Agora, sabes o que significa o Amor? Fixando
em meus olhos respondeu: - Do momento em que aparecestes tive certeza que estava
enganado. Meu coração está arrítmico, tudo se transformou. As cores ficaram
mais fortes, o sol tem mais brilho. Todavia, tudo isso ocorre somente quando
penso que estou ao seu lado.
Então desenhei no meu rosto um
sorriso manso, pensando que minha alma busca um amor calmo, tranquilo e que
arrebente em mim; o dois em um. Respondi: - Tens certeza que deseja o meu coração?
Ele respondeu: - Não tenho dúvida, minha senhora. Então respondi ao homem: - Às
vezes nem eu dou conta desse pulsar dentro de mim. Você terá que ter uma força maior que este
pulsar indomável.
O homem, olhou fixamente em meu rosto
e respondeu: - Eu não tenho dúvida de que eu darei conta, meu amor. Novamente, um sorriso
estampou em meu rosto. Larguei nas mãos desse homem a minha bomba
pulsátil. No primeiro descompasso, ele - o homem - se assustou. Como menino
correu e se escondeu atrás de uma dona que parece morna. Uma menina descobrindo o Humano.
A pobre menina denomina-se com um nome de queijo vulgar nas mesas dos Humanos, seja este pobre ou rico. Esse cognome que lhe atribuiu é para disfarçar as diferenças que existe entre os dois. Uma diferença que neste momento não discorrerei.
O homem tem-se reaproximado. Busco
contar-lhe que tratei do indomável. Sinto o medo desenhado em suas idas e
vindas. Enquanto isso, o indomável tem olhado os Humanos e notado quantos vivem
de amor inventado. O verdadeiro Amor é indomável, pulsátil e cheio de novidade
de vida. Todavia, o dois tem que se tornar um para ser domável. A pobre menina denomina-se com um nome de queijo vulgar nas mesas dos Humanos, seja este pobre ou rico. Esse cognome que lhe atribuiu é para disfarçar as diferenças que existe entre os dois. Uma diferença que neste momento não discorrerei.
terça-feira, agosto 18, 2015
Madrugada
Na madrugada os pensamentos circulam
ávidos, velozes, furiosos, e também, calmos.
Somos levadas a repensar o dia, às horas, os acertos e os erros.
Na madrugada tudo é silêncio, menos os pensamentos.
Busco dentro de mim o melhor,
Busco perdoar aqueles que me magoaram,
Fixo o meu pensamento no melhor dos dias,
traiçoeiramente, o pensamento quer me levar aos piores dias.
Penso no melhor que há no humano,
ainda que muitos deles, inclusive eu,
já machuquei a quem amei e a quem me amou.
Para alguns já pedi perdão, para outros ...
Tudo é muito complicado na vida,
até mesmo o perdão.
Contudo, a vida é cheia de ondas:
Perdoáveis e de gratidão.
Na madrugada todas as ondas se misturam.
Vêm a gigante nos assolar,
Calmamente, abraço meu travesseiro
É busco o melhor dos pensamentos e das pessoas.
ávidos, velozes, furiosos, e também, calmos.
Somos levadas a repensar o dia, às horas, os acertos e os erros.
Na madrugada tudo é silêncio, menos os pensamentos.
Busco dentro de mim o melhor,
Busco perdoar aqueles que me magoaram,
Fixo o meu pensamento no melhor dos dias,
traiçoeiramente, o pensamento quer me levar aos piores dias.
Penso no melhor que há no humano,
ainda que muitos deles, inclusive eu,
já machuquei a quem amei e a quem me amou.
Para alguns já pedi perdão, para outros ...
Tudo é muito complicado na vida,
até mesmo o perdão.
Contudo, a vida é cheia de ondas:
Perdoáveis e de gratidão.
Na madrugada todas as ondas se misturam.
Vêm a gigante nos assolar,
Calmamente, abraço meu travesseiro
É busco o melhor dos pensamentos e das pessoas.
segunda-feira, agosto 10, 2015
Eu te amo!
A vida passa como o crepúsculo na janela,
e existem aqueles que não querem se disponibilizar para ser bom.
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