O grito Eduard Munch |
Um dia um homem fatigado chegou a
mim e disse: - Estou cansado de brincar de amor. Com olhar perplexo perguntei –
Como assim? Ele ainda mais perplexo que eu, respondeu: Vivi um amor de mentira, fiz juras de amor enganosos. Pasma e com os olhos arregalados, narrei. Vivestes
de amor inventado, chorastes de mentira e amou de faz de conta. Isso é possível
no Humano?
O homem resmungando respondeu: - Eu
não sabia o que era amor. Perguntei: - Agora, sabes o que significa o Amor? Fixando
em meus olhos respondeu: - Do momento em que aparecestes tive certeza que estava
enganado. Meu coração está arrítmico, tudo se transformou. As cores ficaram
mais fortes, o sol tem mais brilho. Todavia, tudo isso ocorre somente quando
penso que estou ao seu lado.
Então desenhei no meu rosto um
sorriso manso, pensando que minha alma busca um amor calmo, tranquilo e que
arrebente em mim; o dois em um. Respondi: - Tens certeza que deseja o meu coração?
Ele respondeu: - Não tenho dúvida, minha senhora. Então respondi ao homem: - Às
vezes nem eu dou conta desse pulsar dentro de mim. Você terá que ter uma força maior que este
pulsar indomável.
O homem, olhou fixamente em meu rosto
e respondeu: - Eu não tenho dúvida de que eu darei conta, meu amor. Novamente, um sorriso
estampou em meu rosto. Larguei nas mãos desse homem a minha bomba
pulsátil. No primeiro descompasso, ele - o homem - se assustou. Como menino
correu e se escondeu atrás de uma dona que parece morna. Uma menina descobrindo o Humano.
A pobre menina denomina-se com um nome de queijo vulgar nas mesas dos Humanos, seja este pobre ou rico. Esse cognome que lhe atribuiu é para disfarçar as diferenças que existe entre os dois. Uma diferença que neste momento não discorrerei.
O homem tem-se reaproximado. Busco
contar-lhe que tratei do indomável. Sinto o medo desenhado em suas idas e
vindas. Enquanto isso, o indomável tem olhado os Humanos e notado quantos vivem
de amor inventado. O verdadeiro Amor é indomável, pulsátil e cheio de novidade
de vida. Todavia, o dois tem que se tornar um para ser domável. A pobre menina denomina-se com um nome de queijo vulgar nas mesas dos Humanos, seja este pobre ou rico. Esse cognome que lhe atribuiu é para disfarçar as diferenças que existe entre os dois. Uma diferença que neste momento não discorrerei.
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