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domingo, julho 02, 2006

Finite le parole

François Auguste René Rodin

Como um belo dia de julho com o beijo do vento

e as carícias do raio do sol apagam-se no firmamento...

Eu, com o beijo de uma rima, e a caricia da poesia,

subo ao ultimo cume da minha existência.

O ponteiro que avança de cada destino humano, já se aproxima de mim...

A hora da partida...

E, talvez, antes que minha última estrofe esteja completa,

O carrosca virá me anunciar: O fim do Amor.

Não seja o desenho do silêncio minha última estrofe!

Ainda dou-te a poesia como idéia fulgurante...

Eu... a ti, enquanto brotas no meu coração

darei o suspiro gélido de uma mulher Morta de Amor...

Conceda-me a última visita...

Recordarei do meu juramento

Ouve!

Não consigo eliminar seu nome da lista!

Que importa o nome na lista se não respondes?

Está bem!

Eis me aqui... Não sei de nada. Nada.

Oh! Tu fazes do silêncio o som de minha morte...

Recorda-te!! Junto de ti se aquieta minha alma intranqüila...

Tu es a meta de cada meu Desejo

De cada Sonho de cada Poesia.

Em teu olhar... Que pouco vejo...

Distinguo o amor...

Eu te olho

E nas tuas grandes pupilas vagueia meu Amor...

Não te deixarei... Não te darei adeus.

Venho pra viver e morrer contigo

É o fim de seu sofrimento!

A vida. Ao Amor!

Ah... Quem acolhe as últimas palavras de seus lábios?

Direi que seja o Amor...

Nosso amor é o amor das almas...

Amor futuro... Amor diferente.

Abraça-me! Beija-me! Meu grande amor.

Orgulho das belezas. Orgulho dos deuses...

Tu es o triunfo da alma!

O teu amor, amado sublime é mar... e céu... luz do sol e das estrelas...

E o Mundo

Ah! Bendigo. Bendigo destino.

Na hora em que nos encontramos tornamos eternos...

Tu vens como o Sol

Vens como a aurora...

Olha... Vêm do céu até nós... em um véu de rosa e violeta...

Amor! Amor!

Infinito! Amor! Amor!

Sou eu... Vivamos o eterno momento do Amor.

Apenas Um.


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