
“Amamos mais o desejo que o desejado.“
“Amamos mais o desejo que o desejado.“
Fernando Pessoa
Cancioneiro
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sentes.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
LaLuSoldera
Cosa c'e' infatti di piu' desiderabile
Che vivere interamente la passione
Con la luce crepuscolare di una mattina di fine settembre
Per un'strada carina passando piu' tempo con l'amore
Um ponto que me chamou atenção foi à exclusão e segregação racial que encontrou por ser negro principalmente na Geórgia. Quantas Geórgia temos visto, vivemos na Geórgia separatista estabelecendo limites claros com armas silênciosas.
Quantos gritos de ajuda ouvimos no país da Geórgia que nos mostram seu lado forte e dominador. Assistimos pasmado o Jazz morrendo na escuridão, os negros gritando socorro morrendo pela água e morrendo de cede. Vivemos na Geórgia ainda mais fria. Quantas Geórgias...
Georgia, Georgia, the whole day through
Just an old sweet song
Keeps Georgia on my mind
Talkin' 'bout Georgia
I'm in Georgia
A song of you
Comes as sweet and clear as moonlight through the pines
Other arms reach out to me
Other eyes smile tenderly
Still in peaceful dreams I see
The road leads back to you
Georgia, sweet
Just an old sweet song
Escrevo o que sinto
Leia o que quiseres
Quero te ensinar a arte sublime do amor
Homem de coração mesquinho
Queres matar a esperança
Esperança do novo
Esperança de mudar a vida mesquinha
Pra não morreres de tédio da mesmice da vida
Corro atras dos sonhos
Você não se permite sonhar
Não apago meus pensamentos
Declaro-os a quem quiser saber
Ponho nas páginas dos jornais
A mim a mesmice mata
Não quero morrer
Quero viver
Quero que vivas comigo
Não quero te ver morrendo
Deve aprender como aprendes programação
Reinvente a vida não os sentimentos
L’amore è certamente la cosa più bella che la vita ci possa offrire
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não
ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem
não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do
hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o
negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um
sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de
iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
Ai está Raffaele é neto de italianos é o que fala melhor nas aulas.
Não sei se o cavalheirismo veio da Itália mas é um bom menino.
Cantores da Água Doce eles circulam no salão enquanto cantam.