Escrever é fugir da emoção.
Quanta verdade, diz Vinicius.
Escrevo buscando e me entregando ao amor.
Além de despejar nas palavras,
As dores daquilo que não pude ter.
Pesquisar este blog
sábado, janeiro 11, 2020
segunda-feira, janeiro 06, 2020
Vivo morto
Volta janeiro, muda o ano e eu permaneço.
Permaneço com a expectativa do diferente.
Os homens reproduzem a igualdade nas diferenças.
Tudo igual. A chuva fininha na minha janela.
Ele ainda permanece no leito branco e gelado.
Cooptado pela igualdade de raça.
Vou até a janela espiar e lá está ele.
Morto.
Morreu para a vida.
Sua boca temporada não diz NADA.
Proibiram-no de dizer.
Apenas canta misérias do passado distante.
Suicídio?
Talvez.
A mesmice da vida não permite reconhecer,
Morte e vida se mesclam na mesmice.
Mataram-o.
Permaneço com a expectativa do diferente.
Os homens reproduzem a igualdade nas diferenças.
Tudo igual. A chuva fininha na minha janela.
Ele ainda permanece no leito branco e gelado.
Cooptado pela igualdade de raça.
Vou até a janela espiar e lá está ele.
Morto.
Morreu para a vida.
Sua boca temporada não diz NADA.
Proibiram-no de dizer.
Apenas canta misérias do passado distante.
Suicídio?
Talvez.
A mesmice da vida não permite reconhecer,
Morte e vida se mesclam na mesmice.
Mataram-o.
Assinar:
Postagens (Atom)