A sociedade contemporânea está pregando a individualidade. Todos
os sujeitos metidos em suas tarefas diárias, como se o outro não existisse, ou
se existir, apenas para satisfazer as próprias necessidades. Mas, o que a
contemporaneidade não nós diz é – precisamos do outro. O outro que nos
completa, o outro que nos ouve, o outro que nos cuida. Essa situação é ainda
mais expressa, quando o outro está com sua saúde frágil, para não dizer doente.
Na vida fazemos escolhas. Escolhemos cuidar, escolhemos negar, escolhemos ser
alheio, escolhemos a inimizade. Mas, nessa mesma vida, ela vem trazendo de volta
a nossas escolhas realizadas. Na verdade somos todos frágeis e dependentes uns
dos outros.