Pesquisar este blog

terça-feira, julho 29, 2014

A insustentável dureza de viver

Estou esperando. Esperando. Esperando. Na verdade nem sei o que espero. Talvez espero a hora de finalizar o doutorado e entrar no rol dos desempregados. Talvez espero o momento exato de me tornar pesquisadora das desgraças humanas. O Humano, essa raça está me decepcionando. Estou agora entendendo porque as pessoas estão preferindo os animais. No entanto, como cristã, acredito na transformação do humano. O Humano que não se vende. O humano que valoriza o outro. O humano que não explora. 

Tenho vivido a árdua experiência de ser explorada. Explorada pelo humano. A exploração desde dos centavos que cai no chão, a oração vendida. Deus, aonde chegaremos? Por onde caminha a humanidade? A humanidade acham que amar é  dizer - Você é especial;  Quero beijar sua boca gostosa; Quero tocar seu corpo e sentir seu prazer sexual. 
Humanos se a eles mostramos os caminhos que podem melhorar, somos cruéis.

Amigos. Estes não existem. Se eu contar a última que me aprontaram no metrô de São Paulo, por acharem que fui a responsável por um fim de um casamento falido, vivido de aparências. Irei virar notícias da BBC. Casamento. O que é isso? Os homens e as mulheres estão casando com seus órgãos genitais. Se estes estiverem satisfeitos tudo estará na mais perfeita harmonia do Édem... 

Alguém tem receitas para sair dessas emboscadas. Alguém quer me socorrer dessas violências do Humano. Estou disposta a ouvir. Não suporto mais o mundo cruel, capitalista. Recententemente, escutei e vivenciei a mais árdua pobreza do Humano de etnia negra, este me relatou - Estou namorando uma branca para negar minha negritude, para olhar à mulher é achar que ela é o meu espelho. Logo, nego minha raça.  Pobres homens incolores, o que passa em suas mentes. A vontade de retornar ao ventre da mãe e sair com cor de mussarelas brancas. Preferes negar seu amor para viver o branco de sua desilusão.  Mundo, mundo, mundo...

Nenhum comentário: