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domingo, janeiro 29, 2006

De costas ao mundo

Aguardo respostas
Observando e pensando
Faço poemas; sorrio, choro
A vida é contraditória
Procuro a assertividade
O tempo passa lentamente
Sou expectadora desta vida
Alguns fios de vontade que me ligavam ao mundo
Foram cortados nada mais me emociona
Agora; minha alegria será em ser e desabrochar
Plantarei a árvore do silênzio que dá os frutos da paz
Manter-me-ei reservada e distante
Comparo-me a rosa
E todos sabem que não ha rosas sem espinhos
Vou vivendo procurando sentido nas coisas



Quadro
Henri de Toulouse-Lautrec
La toilette - 1896

2 comentários:

Anônimo disse...

Aguardas respostas para as quais não existem perguntas
A tua fonte de inspiração para os teus poemas, é a tua solidão em ti mesma, a revolta oculta num sorriso encobrindo um choro interior.
A falta de se ser sociável, faz de nós espectadores dos outros, mas tal como pássaro, para voar tem de estar fora da gaiola.
O desabrochar da vida, o começo de novas etapas, não é ignorar o passado, os amigos, a vida. É sim o dar a volta por cima nas questões que nos entristecem, nem sempre a vida é justa, tal como Deus escreveu direito por linhas tortas.
Por isso minha amiga, eu adoro-te e gosto muito de ti e tu sabes, por isso VOA.

Com muito amor
João Carlos

THE WOMAN disse...

Ale,
talvez por isso o silêncio que alguns não entenderam nada... Antes de voar tem que ter o momento de concentração...