Pesquisar este blog

domingo, janeiro 11, 2015

Frases do livro " O Idiota de Dostoiévski"

É sabido que o homem excessivamente envolvido por uma paixão, sobretudo se já está entrado em anos, fica totalmente   cego e disposto a suspeitar de esperança onde ela absolutamente inexiste; além disso, perde a razão e age como uma criança tola, mesmo sendo um poço de sabedoria.


Não sei se aprendi a olhar.
Não sei olhar.
...Que eternidade!
E então transformaria cada minuto em todo o século, nada perderia, calcularia cada minuto para que nada perdesse gratuitamente.!

Toda a razão permanece, mas já não tenho nenhuma força.
A cabeça trabalha com força, com força, com força como uma máquina em ação.
Martelam diferentes ideias, ideias inacabadas.

Oh Deus, quando olho pra você esse passarinho lindo,
crédulo e feliz, você sente vergonha de enganá-lo.

Ela me beijou as mão.
Como passarinhos, elas batiam suas asinhas á janela e gritavam todas as manhãs.
Elas pulverizaram com os seus bilhetinhos.

Não há calibre que mate uma ideia no máximo ela pode ser silênciada.
Observe tudo cuidadosamente. Perceba o que não foi dito.

Vivemos em uma sociedade que nem sempre vê com bons olhos
 os que tem coragem de tentar novos caminhos.

Temos muito a aprender sobre coisas básicas, como respeitar a cultura e o ponto de vista de outras pessoas.

A gestação de uma ideia guarda muita semelhança com a gravidez.

sábado, janeiro 03, 2015

Ausência

Hoje acordei.
Com você ao meu lado.
Demorei para perceber!
Que era um sonho.

sexta-feira, janeiro 02, 2015

O meu coração está frio!

Caminho pelas ruas.
Sem saber por onde vou.
Busco o meu Amor em cada rosto e,
Por todos os lados da cidade.
Os rostos estão cobertos com véus.
Véus que não  permitem que eu enxergue.

Busco o encanto, encontro [desen]canto.
Todos os cantos relembram,
O meu amor roubado.
Busco você nas artes;
Escuto orquestras, violinos e cantos.
Olho entre todos, você não está.

Na tua procura estou congelando.
Meu corpo já não quer continuar.
Volto para casa!
Olho pela janela.
A janela relembra sua partida.
O momento da minha morte!

Já não posso te tocar.
Não posso te dar as mãos.
Não consigo segurar em tuas mãos.
O meu coração está congelando.
Não posso tocar em tua face é dizer "menina linda".
Porque o meu coração está frio.

Vejo os emaranhados das teias de aranhas na casa;
Elas contabilizam o tempo de sua partida.
Minhas mãos não conseguem levantar;
Já não tem sentido. Nada tem sentido.
Não tem sentido limpar esta casa e,
Adornar a mesa para brindar o nosso Amor.

Levanto meu olhar. Vejo  as paredes sem fotografias.
Retirei, rasguei e apaguei nossas fotografias.
Traziam tristezas e saudades. Você já não está aqui.
Partiu e levou meu coração como bola vermelha,
Para brincar de aquecer corações: em controvérsias.  
Tudo morreu, quando meu coração congelou.


Não tenho mais forças.
Não consigo levantar, escrever e mesmo falar.
Você busque que eu fale de nós dois.
Eu não sei falar  desse assunto.
Estou trancado dentro de mim.
Estou morto.  Estou morto, morto, morto.
  
Faz tempo que morri, mas não sabia.
Percebi apenas com a sua chegada e ao tentar me dar mãos.
A morte não permite movimentos,
Nem mesmo os de caricias.
Queria dizer-te que foi bom.
Mas, minha boca está tamponada.

Nesta penúria, ao meu lado ela.
A Morte: branca, incolor e fria.
Beija-me no rosto, nos lábios,
Deita-se ao meu lado buscando esfriar-me.
Nem ela reconhece que estou frio e MORTO.

Eu não posso te dar as mãos!