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quinta-feira, julho 17, 2014

A CASA

Mais uma vez olho para a casa.
Tudo vazio, silêncio.
As paredes pintadas, mas ainda velhas.
Os moveis antigos se foram, não tem mais nada.
As últimas lembranças se apagaram.

Sentada em um canto vazio, olho ao redor.
Escuto as conversas antigas,
Os planos traçados e largados ao ar.
Lágrimas escorrem na minha face,
Tudo é nebuloso.

Agora me resta partir,
A porta está fechada.
Não tenho a chave, 
Clamo misericórdia aos anjos,
Que se apresentam ao meu lado.

Espero, não sei o que espero.
Espero um milagre, talvez.
Um ser superior que traga-me a chave.
Que retire este jugo.
Após abrir está porta,
Serei uma nova pessoa.

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