Pesquisar este blog

quarta-feira, maio 21, 2014

Morte por mussarela

Branca, alva, mussarela.
Tomou minha mente carente,
Como mulher doida
Falando de seu estéril amor.

Horas e horas de conversas fúteis.
Noites que meu coração aflito,
Aborrecia a minha alma
Em longas noites aflitas.

Como escravo suspirava por folga.
Não notava o resplendor da luz.
Sua flecha com curare atingiu-me.
Deitei em sua cama armada.

Como fala qualquer doida.
Deitou sobre mim mussarelas.
Tapou minha boca com sua boca gelada.
Atou minha articulação.

Branca, Nua, Morta, Nora
Prostrou seu corpo sobre o meu.
Suas mãos sobre minhas mãos
Rasgou meu corpo de alto a baixo.

Sua boca sobre minha boca,
Seus olhos sobre os meus olhos, cegaram-me.
Tapou minha respiração,
Se apossou do meu coração.

Arrancou-o e deixou-o gelado.
Incolor, sem calor, frio.
Matou-me por persuasão.
Buscou fazer comigo uma aliança sangrenta.

Ora, Nem Nora nem ninguém
Viu a Hora da morte dele.
A hora em que o Amor expirou.

Dedicado a vc!

Nenhum comentário: