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terça-feira, outubro 21, 2008

Sonho Impossível

Eu tenho uma espécie de dever; de dever de sonhar. E sonhar sempre. Pois sendo mais que uma expectadora de mim mesmo. Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. É assim, me construo a ouro; e sedas. Em salas supostas, invento palco, cenários. Para viver o meu sonho; entre luzes brandas e musicas invisível.

Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa sabere é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Faço minhas essas palavras.

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