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quarta-feira, dezembro 31, 2008

Dezembro; mês de festas!

Dezembro! Mês de comemorações.
Oferecemos presentes aos nossos queridos.
Deus!

Nesse dezembro de 2008 presenteou Jesus.
Chamou você a festa. Estavas pronto.
Eu observara o momento de sua partida.
Quanto mais perto chegavas.
Ar de alegria estampara em seu rosto.
Eu observava... Cada momento de DESAPEGO.
Ao tocar o novo plano. Seu rosto exibiu PAZ.
A porta do céu se abriu.

Jesus o recebeu para a festa. ENTRASTE!
Tudo parou. Não me respondes.

Caíste num sono profundo.
Largaste o corpo. Dormias tranqüilo.
Deixo cair minhas lágrimas. Beijo suas mãos.
Não mais te verei na Terra. Já sinto saudades.
CERTEZA; e
ncontrar-nos-emos.
Quando eu também for convidada a Festa.
Afinal! Nossa Terra é a NOVA SIÃO.

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Ao meu pai Arthur

domingo, dezembro 28, 2008

Lorenzo ed Martina

Guardano come é bello tutte le due.
Non so cosa posso fare per Lorenzo capire che....
Felice Anno 2009!

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Ano Novo

Desejo a todos feliz 2009.
Façamos um mundo diferente.

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terça-feira, dezembro 16, 2008

Agradecimentos



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Não posso deixar de expressar minhas gratificações ao Hospital AC Camargo pelo cuidado especial que oferece aos usuários de seu serviço. Um hospital acolhedor; onde a humanização faz parte do cuidado. Agradecimento especial ao DR. Edilson Diogenes Pinheiro e Dr. Tadeu Paiva que cumpriram com suas palavras ao afirmar:

“Cuidaremos da pessoa e não da patologia.”
Obrigado a Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo por compreender as várias ausências da Ieda ao escritório; como também pela presença constante de alguns de seus representantes na visita ao meu pai; no auxilio ao transporte; na doação de sangue e plaquetas; e pela presença no Getsemani.

Agradecemos a Igreja Batista do Povo pela presença em massa “posso assim dizer” no hemocentro quando meu pai foi procurado e informado que mais de 15 pessoas haviam doado sangue em seu nome. Não temos como retribuir a cada uma dessas pessoas; mas aqui deixo o agradecimento em nome de meu pai - Arthur José de Oliveira.

Muitos ofereceram perder um dia de sono e permanecer à noite no hospital quando algumas vezes foi necessária a internação. Meu reconhecimento especial ao Miguel Adailton por sua noite ao hospital; pelo tempo oferecido a nós. A Ilda por tomar para ela as internações e permanecer por quinze dias consecutivos no hospital; se fazendo conhecida por todos.

Agradeço á todos que não estão aqui citados nem mesmo suas organizações, mas que também contribuíram conosco. Uns oferecendo apoio; outros ficando ao lado para tomar um cafezinho no momento de aguardar resultados de exames; outros nos ouvindo.
Meu pai partiu. Deixou a terra. Estava pronto. Escolheu onde seria enterrado. Fez algumas doações. Pediu perdão aqueles que poderia ter magoado. Perdoou a outros. Aguardou sua partida.

No momento final estava com ele. Segurava-o em suas mãos. Foi parando; parando; como se estivesse em uma estrada onde a velocidade diminui gradativamente. Parou. Está no mistério.

Uma mensagem a vocês; “nem todos têm a mesma oportunidade que teve meu pai.
Então; todos os dias deverão ser o final. Afinal, não sabemos qual será nosso
último dia na terra.”
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quinta-feira, dezembro 11, 2008

Decisão


A vida findando.
A luta pela vida. Pelo ar. Pelo oxigênio.
O pulmão sem suas trocas gasosas.
Os alvéolos sangrando. Poucas trocas!
As plaquetas não trabalham.

Confusão. Contenção!
Prolongar a vida!
Onde está a vida?
Na fisiologia! Biologia! Drogas!
Deus!

Fácil ao criador.
Difícil a criatura!
Criador- Vida- Criatura
Quem decide;
Nós.
A mais difícil decisão!
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quarta-feira, dezembro 10, 2008

Despedida


A porta do céu está aberta
Nos braços de Jesus serás recebido
Como príncipe será recebido
Coroado por sua Batalha!

Nas asas dos anjos lá chegará
Com o sopro da vida recebida
Fluirá até os braços de Deus
Solte-se nos braços dos anjos!

Amamos-te
Ficaremos com a certeza de nos rever
Lá no trono eterno
Beberemos o cálice da Vitoria!
Ao meu pai
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quarta-feira, dezembro 03, 2008

Lua adversa

Tenho fases, como a lua.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua)

No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Cecília Meireles

terça-feira, dezembro 02, 2008

Balé

Degas

Algumas situações da vida nos paralisa; retirando-nos do balé da vida.É preciso dançar; bailar. Bailar com os competidores, com os adversários; sempre bailando. As vezes precisamos parar, sentar, meditar para em seguida retornar. A vida é um constante balé. Grandes perfomances. Somente quem não baila não sente as dores, as quedas as perdas. Continuamos treinando e no baile!

domingo, novembro 30, 2008

quinta-feira, novembro 27, 2008

segunda-feira, novembro 24, 2008

Bimbo

Lorenzo ed Martina.
Gli occhio di Martina assomiglia al di Lorenzo
Parabéns sciar

Futuro

O futuro não é abstração; mas sim
resultados das decisões atuais.
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Sertralina

.......Só
.......Certa
....Sertralina
. ..Centra a emoção e
..Alterações de humor
......apagando melancolias incertas
........luz da nostalgia e
....tristezas
.......na - da vaga
..Vida
.
Oficina Lautrec

Eu fiz uma canção
E vim cantar pra você
Ela fala do nosso amor
Nosso incompreensível amor.

Juntei bilhetes, cartas e fotos
Acrescentei seus rabiscos
Modelando nosso amor
Nosso incompreensível amor.

Nossa canção é diferente
A maioria desconhece
Ouvem com perplexidade
Nossa incompreensível canção.

A melodia do nosso amor
Alegra o coração dos amantes
Que bailam ao ritmo desconhecido do
Nosso incompreensível amor.
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Reflexões

Estou refletindo. Refletindo sobre o blog. Sobre sua página de rosto. Sobre o conteúdo. Alguém poderia vir me ajudar; mas ele contínua lá dentro da botinha; com os cardaços bem apertados pra ele não sair.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Cuidados


O enxágue com sal
É fundamental para não tirar a cor da roupa
Não desbotar

A vivacidade do ser consiste
Na proteção da última água
Após escorrer a correnteza

Roupa suja e coração machucado
Lava-se e cuida-se na própria casa
Morada sagrada da graça
.
Regina Romeiro
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Sonhar. Pensar. Posse.

Eu também sou vitima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque a gente não pode desistir da vida.
Martin Luther King
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Quando todos pensam igual é porque ninguém está pensando.
Walter Lippman
Ter força é detê-la com desprendimento
Regina Romeiro
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quinta-feira, novembro 20, 2008

Segundo Plano

Estar em segundo plano
é ser uma estrêla sem céu!
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Várias
São as razões
Da queda do belo
E a exaltação do velho
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A poesia toda é uma viagem ao desconhecido.
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Insana sana loucura!
..

segunda-feira, novembro 17, 2008

Passeio

Rio Paraíba!
Lindo, com suas águas lamentas
Mas ainda lindo


Julia
Foi conferir a beleza do rio
Caminhou bastante

Ainda caminhando
Andar cansado da idade que já chegou
Suanda, sentando, levantando...
Chegou lá

Na sombra oferecida pela árvore...
Senta e reflete
Conferiu seus passos e os sapatos
Diz que precisa de algo mais confortável
Já que o tempo está passando...


Momentos agradáveis em Pindamonhangaba

Da mulher


Esse refletir estrelas que induz
O feminino em cada despertar
Necessidade oculta, anônima, nômade
Que caminha na sombra da mulher

É o luzir no conduzir da vida,
Estrada rumo ao pódio idealizado
Laureando paixão a cada encontro
Como se o mundo convertesse no toque da mão

Doce ilusão, devastada queda, escassez
Insensatez do solitário desalinho interno
Deserto e suor, ora frio ora febril
Vazias mãos e vão caminhar

E as flores da guirlanda, onde estarão?
Não estarão, pois se partiram
Flores de partidas jazem esquecidas
E ao caminhar, nada de olhar

Até a cura calar lamento e feito
Alívio do peito. No recomeço o despertar
Necessidade oculta, anônima, nômade
Que caminha na sombra da mulher


Regina Romeiro

sexta-feira, novembro 14, 2008



A indiferença

Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.

Bertolt Brecht

quarta-feira, novembro 12, 2008

terça-feira, novembro 11, 2008

Bricolagem de criança


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PuLa, PuLa.
Aqui, Ali
Na câmera elástica.
Gira no carrossel;
Sobe e desce;
desce e Sobe.

Gira
Gira; gira,
Lá e cá gira;
Gira, gira, gira.
GIROU
Sobe a balança
Ergue-as com os pés;
Tira o pé do chão

Balança!
Alto-baixo; vai e vem
Baixo-Baixo; baixo
Volta o pé ao chão.

Lá no alto;
Dá uma expiadinha

Desliza.
Escorrega com braços erguidos
Gritando! Bate a bunda no chão
Sacode a poeira.

Tiras multicores.
Penduradas; acima

Dançam ao vento!
Mundo multicor.

Pula; gira; e grita.
Toca as fitas.
Dança; pula; roda.
Mão erguidas; pontapés;

Grita!

O lúdico é real
Braços erguidos;
Pleiteiam a justiça
Escala o pão nosso de cada dia.

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sábado, novembro 08, 2008

Purificação


Exposto ao gosto

Imagem poética

Letras, tela, argila

Cânticos, louvor a colheita

Na chuva o sal dissolvido

Fenômeno apaziguado

Quietude do tornado

Na arte o doce regresso

Purificação


Regina Romeiro

quinta-feira, novembro 06, 2008

Carinhosa São Paulo

São Paulo é a 4º cidade mais cortês do mundo.

De acordo com a pesquisa da Reader's Digest, São Paulo sobe da 5ª para a 4ª posição na lista de cidades mais corteses do mundo, tendo Nova Iorque em 1º lugar. Foram analisadas os níveis de bons modos em 36 cidades, com repórteres disfarçados.

São Paulo é considerada, novamente, uma das cidades de maior nível de cortesia do mundo, de acordo com pesquisa realizada pela famosa publicação Reader's Digest. A metrópole, que é a primeira na América Latina e já figurava na edição anterior da pesquisa na quinta colocação, desta vez subiu uma posição e está em quarto lugar, atrás apenas de Nova Iorque (EUA), Zurique (Suíça) e Toronto (Canadá).A pesquisa avaliou os níveis de cortesia e bons modos da população em 36 cidades ao redor do planeta. Em cada uma delas, repórteres disfarçados das edições locais da Reader's Digest faziam três testes, 20 vezes cada um.

O levantamento mediu três pontos diferentes: se os moradores ajudam a pegar objetos caídos no chão, se agradecem em situações rotineiras como pequenas compras, e se praticam gentilezas como segurar a porta para alguém entrar em um edifício.
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domingo, novembro 02, 2008

Bambini

Martina nipote di Lorenzo
ed Felipi di Elda











sábado, novembro 01, 2008

Um dia de formica

Lágrimas tolhidas pelos namorados.
Brigas entre casais.
Mulheres apressadas com crianças seguras por suas mãos correndo.
Casais se beijando por todo lado.
Casais olhando o cardápio fast food.
Crianças esperando a decisão dos pais.
Crianças berrando.Moças com calças apertadas mostrando os piercing.
Rapazes mostrando músculos; tatuados.
Crianças no colo dos pais chorando.
Diversos tipos de cabelos femininos.
Negros com Black altos e fone de ouvido.
Velhinhos caminhando devagar.
Moços reclamando dos velhos.
Grupos de amigos em gritos se comunicando.
Surdos e mudos gesticulando como se em palcos dos teatros.
Gente partindo; gente chegando.
Gente correndo.
Gente com o rosto em seus livros.
Avenidas congestionadas.
Metro lotado e lento.
Ônibus lotados.
Eu formiguinha.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Viva o mundo azul das bolinhas!

Amiguinha, Mateus e Vinicius
Meus príncipes barulhentos

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Bem vindo ao mundo azul!


Dopo di mangiare...
Sognare...
In Martir
Giocando con Martina
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terça-feira, outubro 28, 2008

Pintando o primeiro amor

Já não percebiam a diferença entre; a rua e a casa. Na chuva, água se espalha por toda casa; unindo-se a desorganização. Restam algumas fotografias; nas paredes escurecidas; disformes pela água. A mulher olha suas mãos; toca em seu rosto; parece deformado. Ela chora; chora muito. O marido ainda não retornou do bar; trazendo-lhe a dose do dia. Hoje deverá pedir fiado; não tem nenhum real. O dono do bar negou-lhe a venda. Abraçados; se apoiando; vão à busca de ajuda.
Passaram horas se confrontando; ambivalentes da decisão. Decidiram. Querem descobrir o início do amor ao álcool. Relatam seus encantamentos; os amigos; as festas; o prazer. Anos de consumo; não perceberam as perdas. Primeiro o emprego; em seguida os amigos; no adiantar do tempo os parentes e filhos; resta-lhes a vida. O amor continua; quase impossível abandonar. Estão dependentes; insanos e pobres. Querem o divórcio mesmo com amor. A comunicação é difícil; decidiram pela expressão plástica.
A estudante de arte vira página por página do livro; contando à história de vida de Van Gogh. O livro circula em suas mãos; identificam-se com ele. Sonham que suas histórias um dia chegarão à livraria cultura; conhecida por eles apenas por nome. Toda semana vinham para escutar, contar e desenhar suas histórias de vida. A capa do álbum dele é toda verde; segundo ele, cor da felicidade dos campos de futebol e de sua bebida preferida. Ela; desenha um espelho refletindo uma mulher de meia idade; em cima do espelho um copo escrito – Não beba. Há anos ela não se olhava no espelho; sempre embriagada. Contaram as várias razões que os levaram a consumir álcool; às vezes se estranhavam; buscando o culpado.
Finalmente, o álbum está pronto. Eles passam páginas por páginas para a estudante de arte; que construiu com eles aquele portfólio. Ela tira do bolso um espelho, passa um batom e vai para a exposição de suas obras. Ele pintou o espaço de verde; esperando outros que também divorciados do álcool vem apreciar suas obras.
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segunda-feira, outubro 27, 2008

A alegria de Emma


Homens, animais como os Porcos;
Morrer faz parte do Viver
Morra feliz, homem.
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domingo, outubro 26, 2008

Recém chegado!

Babando!
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Delírio










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Em minha frente você.
Mãos trêmulas, geladas, e angustiadas;
Rabisca linhas incertas
Deixando reinar o silêncio.

Porta entreaberta; contendo nossos desejos.
Em um suplicio quase insuportável;
Faltando uma gota pra transbordar o cálice.
Passado amargo por nossas bocas.

Quadro angustiante; petrifica-nos
Empalidecemos! Nossos lábios ficaram azulados.
Paramos! Como se atingidos por um raio.
Caímos em delírio.

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EldaOliveira

sábado, outubro 25, 2008

Cidade

. Cidade de SP foto dísponivel na net

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Cidade!
...Com mistérios.
.......No som da rua:
...............cães latindo; galos cantando
...................gritos loucos dos novos garotos.
.......................Últimos apitos insistentes das fábricas.
...............................Ti esqueci.

..........................O tempo em que eu chorei passou.
..... ................Vivo agora com as lembranças.
...............Essas não me permitem chorar.
...........Doeu, foi triste.
.......Serviu para aprender!
...Falo sério. Ti esqueci.
Estou livre!
.......................................................................................................Por - CDA

sexta-feira, outubro 24, 2008

Paradigma

Rompe-se os paradigmas
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As várias razões
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Da queda do belo e exaltação do velho
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Lentamente mi baci!

Su le finestre
Mostra a tutti
Una stella sopra noi.
.
Mostra a tutti
La luce che hai incontrato
Dove va a morire il sole.
.
In silenzio
Il vento si riposa
Non può più sentire
.
Restiamo soli! Noi
Gia lo sento
la tua mano calda su di me
.
Sono con te
Voglio restare così
Solo noi!
.
Lentamente mi cerca
Lentamente mi baci
Lentamente mi stringe
.
Mah! Che mistero!
Il mondo non mi interessa più
Mi basta solo tu.
.
Mostra tutti
La luce che hai incontrato
Io, tu. Noi!
.
No meu coraçao o mandato é o amor!

quarta-feira, outubro 22, 2008

Ensaio sobre a cegueira - Blindness


“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”
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O filme inicia com uma pessoa ficando cega; cegueira está; que se espalha a toda sociedade; apenas um indivíduo podia reparar. O núcleo central são questões éticas e morais; colocadas no limite quando o problema é a sobrevivência. Questiona-se o Belo; a fidelidade; os desejos; o pertencer a algo; o desperdício.
Algumas cenas me chamaram atenção; são elas:
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O cuidado sem a entrega
A mulher do médico; a única que pode ver. Procura cuidar o máximo do marido; porém não atende sua necessidade. Assim, ao ser apoiado; como precisava; por uma também cega, chega ao clímax com a relação sexual, assistida por sua esposa.
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A exclusão; e a inclusão
Os primeiros que ficaram cegos foram excluídos da sociedade a fim de garantir a visão do povo; ao saírem do exílio; deparam-se com toda a sociedade; também cega.
Neste momento, refleti sobre as pessoas com transtornos mentais. Estes são realistas, verídicos; sinceras; entre tantas outras qualidades que podemos elencar. Porem; estes são excluídos; com caminhos interrompidos pela sociedade. Temos muito ainda a aprender com esse grupo de pessoas.
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Os desperdícios dos consumidores
A busca; a luta pela alimentação. Nada diferida dos animais; onde são mostrados alguns cachorros se alimentando de um corpo. Enquanto isso; na casa do médico, alguns figos são estragados; pelo tempo; em cima da mesa. Quantos alimentos são desperdiçados, no dia-a-dia?
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Quebra de paradigma: desvalorização do belo e a exaltação do velho.
Uma jovem bela com um negro velho. Essa somente mesmo no cinema e estando cegos; onde o que importa e a essência. Em meio a tanto caos; ela sentia nele segurança. Essa cena é linda; visto que nossa sociedade aprecia somente: O BELO; O NOVO. Aqui notamos alguns paradigmas sendo quebrados.
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Enfim; o filme não é do meu gênero; gosto dos filmes onde a paixão passa aos telespectadores e saímos de lá procurando o AMOR em pessoa, sem ter uma figura representativa. Mas vale a pena conferir.
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terça-feira, outubro 21, 2008

Sonho Impossível

Eu tenho uma espécie de dever; de dever de sonhar. E sonhar sempre. Pois sendo mais que uma expectadora de mim mesmo. Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. É assim, me construo a ouro; e sedas. Em salas supostas, invento palco, cenários. Para viver o meu sonho; entre luzes brandas e musicas invisível.

Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa sabere é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Faço minhas essas palavras.

Sonho



Adormecida
.
resgato os sonhos; e
.
vivo de amor.
.

segunda-feira, outubro 20, 2008

NATAL

Uma porta se abriu nos céus
Sete anjos vêm a porta; e tocam as trombetas
Miguel bradando em grande voz. Anuncia:
É Natal!

Uma multidão dos quatro cantos da terra
Levantam os olhos aos céus; e lá
Um anjo voando pelo meio do céu
Dizendo: UM MENINO VOS NASCEU!

Todas as criaturas; em grande multidão
Uníssonos, em coro confessam
Aleluias! E gloria, e honra, e poder
Um Filho vos Nasceu!

Do círculo da terra;
Ergue-se um trono branco
A luz da lua tornou-se a luz do sol
A luz do sol brilha; sete vezes mais
O verbo se fez carne!

Vinte e quatro anciãos
Prostam-se e o adoram
Um estandarte é levantado as Nações!
É concebida a terra – O príncipe da Paz!

Duas testemunhas testificam:
Nascido de Mulher;
Nascido sob a lei;
No principio era o Verbo!

Como cortina os céus se abriram
Um anjo – CLAMOU
Vinde! Ajuntai a Ceia
Hoje celebramos a festa Santa

Todos em linho fino e branco
Como noivas com suas jóias
Cantaram; e presentearam; e exaltaram
Aquele que sempre - É NATAL!


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EldaOliveira

Palavras aos poetas

Para os poetas
.
As palavras tem cor;
.
odor; sabor;
.
e VoLuMe
.

sábado, outubro 18, 2008

Versos de amor


SABIÁ CANTANDO
.
CANETA RANGENDO; OS
.
VERSOS DE AMOR
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sexta-feira, outubro 17, 2008

Quadro som

Cada cor um instrumento
Cada tom um som
Na sombra pausa
Nas pinceladas todas
Cidadela.
Ouvem a sinfonia!
EldaOliveira

quinta-feira, outubro 16, 2008

Aniversariar é retomar a nossa missão na vida

O dia do aniversário é um dia especial. Recebemos presentes, elogios, recomendações; chamam-nos de querido, de beija-flor, de amor e assim sucessivamente.
Nesse dia, muitas lembranças vêm à tona. Nosso nascimento, nossa infância, os presentes recebidos e solicitados entusiasmadamente aos nossos pais. À vontade em fazer dezoito anos e ser dono do nariz. A gana pela independência. Esse tempo chega; chegou. Crescemos. Somos independentes; adultos e às vezes pais. Nossos pais já não podem satisfazer nossos pedidos. Será que era tudo ilusão, como no mundo de Alice?

Atualmente fazer aniversário ao invés de alegria tem trazido pânico para alguns. Afinal, aniversário; quer dizer que os anos vêm se acumulando nos enviando para a velhice; ou melhor, para a terceira idade; versão atual. Alguns recorrem a processos de rejuvenescimento, nada contra; mantermos bem a estética. Sendo assim, seria; será a estética ou a contagem dos anos o problema em se fazer aniversário? A resposta é nenhum dos dois.

Aniversariar leva-nos a pensar em nosso propósito de vida. Em como vemos o mundo e o que estamos fazendo no mundo. É um ponto de partida para afiarmos nosso relógio interno com o mundo; “mundo” aqui representado por pessoas. Temos então uma missão no mundo a de sermos provedores para as pessoas. Que coisa louca, mas é exatamente isso. Então seria, é assim: Aniversariar é retomar a nossa missão na vida "de prover as pessoas". Exatamente. Agora é pensarmos do que iremos prover as pessoas. Cada um deverá descobrir do que irá prover as pessoas.
Nosso saber fazer é uma missão.
Dedicado a IK

segunda-feira, outubro 13, 2008

A porta de Lewis Carrol

Caminhando lentamente pela Avenida Paulista, me pego parada observando; um Gato. Passei horas analisando sua estética. Era um persa. Jamais havia visto tanta beleza entre os felinos. Seus olhos cor de mel me chamaram atenção parecia ler os pensamentos. O bichano não me deu bola. Permaneceu sentando banhando-se ao sol.
Na manhã seguinte, em minha caminhada; lá o vejo em frente à Livraria Cultura. Desta vez me aproximei. Ele sumiu tão rápido que meus olhos o perderam. Sentei, gastei um tempo folheando O Idiota. Tinha certeza que o bichano retornaria. Olho! Lá vem ele. Permitiu minha aproximação; melindrado. Chamei-o de Ozlow. Deixou ser tocado e acariciado.
Varias vezes me acompanhou até em casa, porém sempre saía em fuga. Em uma das fugas resolvi segui-lo. O perdi. Recebi diversas recomendações de como achá-lo. Não o fiz. Em casa, ouvindo O Messias noto a chegada de Ozlow. Ele pula no meu colo e lambe-me dengosamente. Desenha meu corpo roçando-me. Tem um perfume silvestre. Permaneceu comigo ao som musical.
Ao término, Ozlow caminha vagarosamente a porta de saída. Desta vez não fugiu. Permitiu que eu o acompanhasse. Ozlow vai à Livraria Cultura. Abre a porta de Lewis Carrol e entra. Fiquei na porta. Lá vejo Alice admirada e chamando-o “Gatinho Cheshire”. Ouvi varias perguntas de Alice. Uma das respostas eu também queria ouvir. Que tipo de pessoas vive por lá? Apontando em minha direção. Ozlow me olha e afirma: Lá vive os loucos; é um grande manicômio. Fecho a porta batendo-a.

Você!

Oh, Deus, quando olho para você.
Soam as cordas do meu coração.
Trabalham com mais força.
Força, de um violino em ação.
EldaOliveira

Primavera


Flores abrindo
Chuva fina caindo
Eu beijando flor

Sussurros

Fale baixinho – Deus

Quando eu estiver no leito acamada;
renove minha mente leve-me bem longe.
A cada uniforme branco eu veja seus anjos.
Nos procedimentos invasivos eu sinta o seu toque.
Quando sentir dores aumente minha fé.
Ao ser removida leve-me nas asas dos anjos.
Ao desengano conheça os teus mistérios.
Se em sono profundo esteja entre os arcanjos.
E no sono profundo o meu corpo largado
receba os toques dos anjos de branco.
Que no último suspiro - Eu caia em seus braços.
EldaOliveira

sábado, outubro 11, 2008

Amigo

Pelas tantas da noite
O meu pc foi ligado
Revirei vários sites
Tentei vários diálogos
Um deles deu liga
Guardei o email, instalei msn
Após tantos anos
Lá contínua o nome


Juventude escapando
Outono findando
As crianças crescendo
O tempo rolando
Zigue-zague da vida
Infância findando
Natais sem presentes
Horas passando
Olhares perplexos

...

quinta-feira, outubro 09, 2008

Aniversário

Concílio dos deuses
.........Vêm até a terra
...................Presentear- te

EldaOliveira
.

terça-feira, outubro 07, 2008

Cordas do coração


Enquanto ele não vem
Fico observando os passantes
Alguns passam cambaleando machucados pela vida
Outros passam correndo querendo ganhar do tempo
Enquanto outros vêm altivos caminhando com o tempo.
Todos passando
Ele não passa!

Ergo meu olhar
Vejam! La está ele em pessoa
Não sei com que ritmo caminhas
Vem acompanhado!
Sinto tocar as mais nobres cordas do meu coração
Esse é o tempo
Tempo-século minutos-anos
Lá vem ele. Cubram-no de atenção!
Alguém passou sambando
Com salto alto desequilibrada
Fora do tempo

Lá vem ele...
Parece ter a razão, mas sem forças
Sambastes muito fora do tempo
Que eternidade!
É primavera
Tudo florido para te receber
Retomas os passos
Vem ao ritmo do tempo, altivo

Como uma máquina pulsante com toda força
Encontra-se o meu peito
O sol te ilumina...
Sela tua imagem em meus olhos
Com liberdade e inteireza te espero

Vejam! Aqui está ele em pessoa
Grita de prazer cerrando os olhos...
É a perfeita anatomia do amor
Sente-se aqui!
Quero olhar para você
Discorra-me sua vida
Quero saber tudo, tudo.

EldaOliveira


Esperar

Esperar
é crescer no domínio próprio.
Esperar
é da liberdade ao tempo e ao outro.
Esperar
é observar a hora e sua paciência
com os minutos e segundos.
Esperar
é amadurecer ao efeito do tempo.
Esperar
é concretizar no imaginário o sonho.
Esperar
é não se perder no tempo.
Esperar
é caminhar vagarosamente a velhice.
Oh! Preciso aprender com o tempo da espera
EldaOliveira

segunda-feira, outubro 06, 2008

Pulmão

No meu colo
Meu amigo
Um deus do amor
Respira
Que dure e permaneça
A paz do peito
Dele e meu

Regina Romeiro

Caos Calmo


Fotos do filme
O filme é uma adaptação do livro de Sandro Veronesi; onde o diretor Antonello Grimaldi com Nanni Moretti o protagonista principal conseguiram traduzir tão bem a obra. Diante do caos Pietro procura uma forma não muito tradicional para lhe dar com seu conflito.

Partindo de um olhar mais simples da vida encontrou valores mais humano e real nos seus relacionamentos interpessoal. Com complacência e sabedoria começa a viver outra realidade. Ele opta por sentar no banco da praça e simplesmente fazer nada, porém; do não fazer nada encontrou várias soluções de problemas tanto a si como para outros.

Algum tempo, vive um caos é concordo com Veronesi que as vezes é preciso parar e se tornar contemplativa. Já dizia Domenico di Masi no livro “O ócio criativo” muitas soluções e criatividades chega a partir do momento em que não fazemos nada.

Um convite a contemplação!

domingo, outubro 05, 2008

Famiglia

Guardando Vicent
Mia sorella nella mia casina

sábado, outubro 04, 2008

Pai nosso dos apaixonados

Pai nosso, que estás nos céus;

Santificado sejas nossos desejos,

Venha a nos o teu AMOR,

Seja feita a tua vontade;

Assim; nos planos como na terra

O Amor nosso de cada dia nos dá hoje. Eternizando

E perdoa as nossas desavenças e anseios,

Assim como nós perdoamos;

Aos nossos desamores e mascarados;

É não nos induzas a solidão,

Mas deixai-nos sempre amando;

Sempre desacompanhados de bastidores

Porque o Amor, a Esperança e a Paz

São os teus íntimos sentimentos.

Amém.

São Carlos - SP


O sino bate paulatinamente
O tempo não para
é preciso acontecer

domingo, setembro 28, 2008

Le Scaphandre et le Papillon

Filme de Julian Schnabel.
Jean-Dominique Bauby acorda após um longo período de coma causado por um AVC que lhe deixou com graves sequelas. Ele perde os movimentos e a voz; restando apenas o movimento do olho direito que com ajuda de profissionais se comunica com a movimentação deste.
Resolve então escrever um livro baseado em suas vivencias anteriores correlacionando com o momento atual. É um drama vivenciado por alguns profissionais da saúde que trabalham com a recuperação, diferenciando na escrita do livro e na disponibilidade de um profissional para realizar a codificação das letras.
Ocorreram alguns erros, tais como; a nebulização sempre direcionada ao abdomem e não a traqueostomia, estava na estrada um bom tempo dirigindo quando e acometido do AVC, seu filho ao solicitar ajuda, a socorrista pedi ao garoto que vá pra casa comunicar a mãe.
O filme traz reflexões sobre os hospitais no final semana, chegando o paciente a afirmar ser o final de semana um DESERTO. Concordo com ele, finais de semana no hospital não deve ser exclusivo da enfermagem e dos plantonistas médicos.

terça-feira, setembro 23, 2008

MARIA BETHANIA - GOSTOSO DEMAIS

Orações

Enquanto você não vem
Reúno o alfabeto
formando palavras
As palavras vão formando orações
Orações afirmativas,
Orações declarativas,
Orações de interjeições,
Juntando as orações
parecem poesias
Leio-as em voz alta
Fazendo Orações
.
EldaOliveira

O bilhete

Peguei o seu bilhete
Li a primeira vez.
Li a segunda vez.
Tornei a ler .
Li de traz para frente.
Fiz as combinações cabíveis.
E ele sempre dizia a mesma coisa.
Cai na cama estendida
Em cima da minha face
Caiu o seu bilhete.


EldaOliveira

Il bacio

Henri de Toulouse-Lautrec - The Kiss - 1892

Il bacio
.
Nascono per fermare i discorsi
.
Quando le parole diventano inutili
.
.

Canções de amor

Filme francês dirigido por Christophe Honoré. Um musical com letras belissímas, onde os atores expressam seus sentimentos. O que chama atenção é a forma diferente encontrada pelo diretor para sanar a dor da perda. Como se no coração de Ismael nenhuma outra mulher terá oportunidade de reinar. Para quem gosta de musical e maneiras diversas de expressões; vale a pena conferir.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Português

A língua portuguesa será grafada diferente. O ministro português afirmou:

"Escritores e poetas tem relação quase física com a língua portuguesa. Para alguns poetas, é como se as palavras tivessem cheiro, cor, peso e volume"

José Pinto Ribeiro

Quem se atreverá dizer o contrário?

Brincadeira de criança

Quando criança brincava de casinha
Minha irmã cismava em ter muitos filhos
Restava apenas uma boneca
A minha filha
Nossas casas eram distantes
Pegávamos ônibus com toda a família
As cadeiras da cozinha
Ficavam enfileiradas para nos receber
Minha mãe...
Quase sempre fazia-nos descer do ônibus
Nossa comidinha
Eram os bolinhos de chuva
Preparado carinhosamente por nossa mãe
À noite
Chegavam os maridos
Todos sentavam a mesa

Meu pai, minha mãe é nós
Orávamos o pai nosso
É jantávamos
Então... Já era hora de dormir.


EldaOliveira

domingo, setembro 21, 2008

Trapalhadas de viagem

Ieda está no Cairo. Aproximadamente um ano sabia que faria a viagem; não estava muito entusiasmada. Um dia antes de viajar, foi consultar o tempo, fazer as malas e certificar-se do passaporte. Vocês podem imaginar como ela estava mesmo empolgada. Particularmente, isso não me assusta visto que essa mulher faz as coisas tudo rápido. Tenho que dançar muito para acompanhá-la.
Chega de conversas e vamos ao que interessa.
Ela me escreveu dizendo que foi visitar um museu e fez várias fotos. Foi então abordada por um policial; havendo um desentendimento entre os dois. Quando ela me contou dei muitas risadas, imaginem ela clicando em um museu histórico. As vezes é legal ser ignorante em algumas línguas e procedimentos porque podemos ter vantagens. A vantagem deste caso vocês irão vêr, são as fotografias.








Este é o mais importante museu situado no Cairo - Egito. A colecção do museu são de antiguidades egípcias encontradas nas escavações.

sábado, setembro 20, 2008

Gosto quando me falas de ti...

A Banheira
Edgar Degas

Gosto quando me falas de ti...
e vou te percorrendo e vou descortinando a tua vida
na paisagem sem nuvens,
cenário de meus desejos tranqüilos.
Gosto quando me falas de ti...
e então percebo que antes mesmo de chegar,
me adivinhavas, que ninguém te tocou,
senão o vento que não deixa vestígios,
e se vai desfeito em carícias vãs...
Gosto quando me falas de ti...
quando aos poucos a luz vasculha
todos os cantos de sombra,
e eu só te encontro e te reencontro em teus lábios,
apenas pintados, maduros,
mas nunca mordidos antes da minha audácia.
Gosto quando me falas de ti...
e muito mais adianta sem teus olhos descampados,
sem emboscadas,e acenas a tua alma,
sem dobras, como um lençol distendido,e descortino o teu destino,
como um caminho certo,
cuja primeira curva foi o nosso encontro.
Gosto quando me falas de ti...
porque percebo que te desnudas como uma criança, sem maldade,
e que eu cheguei justamente para acordar tua vida
que se desenrola inútil
como um noveloq ue nos cai no chão...
Poema de JG de Araujo Jorge do

Aleluias, Aleluias!

Georg Friedrich Händel. O nome pode ser desconhecido, mas sua obra é imortal; O messias. Ao ouvi-lo temos a sensação de adentrarmos a porta do céu ao som dos levitas. Acredito ter sido à maior inspiração de sua vida quando na presença do Criador, enche os olhos de Gloria, sem palavras resolve então compor - O Messias.
Provavelmente, hoje acrescentaria:

Criador! Rei da terra. Adoramos-te.
Grande, majestoso, pai da Paz!
Inexplicável é a sua presença
Glória e honra e poder
Pertence apenas a ti.
Aleluias! Aleluias! Aleluias!

Prostro-me à sua majestade
Digno de Louvores das Criaturas;
Perdão por nossas Guerras
Perdão pelo Racismo.
Extermine de sua memória - A Escravidão.
PERDÃO! Perdão.
Grande Pai.
Aleluias! Aleluias! Aleluias!

Obrigado! Por compreender os HOMENS
Por não exterminá-los
Graças por manter nosso cenário
Piedoso!
Aleluias! Aleluias! Aleluias!

Não há nada semelhante a ti...
Nos céus nem abaixo dele,
Arquiteto da Pangéia
Noite é dia acolhendo-nos
Aleluias! Aleluias! Aleluias!

Misericordioso!
Transforme os Homens
Não leve a terra cativa
Para que todos os POVOS da Terra
Saibam que tu és o
Senhor DEUS!
Aleluias! Aleluias! Aleluias! Aleluias!

Levantemos e o aplaudamos!
EldaOliveira

sexta-feira, setembro 19, 2008

ENSAIO

Abro a porta, retiro os sapatos; corro ao banheiro esvaziar a bexiga.
Estou emocionada! O palco é todo meu...
Ensaio vários atos!
- Executiva autoritária.
- A freira pecadora.
- A dona de casa.
- Aliança sem contrato.
- Entre dois amores.
- A poetisa fingidora.

Vários figurinos em pouco tempo,
tenho que dominar os atos; as cenas são rápidas.
Meu corpo é exposto a intervenção artística.
Pinturas, perfumes,
diversos pares de sapatos,
muitos manequins.
Nua, sem disfarce.

O tempo não espera. Todas as emoções a representar.
Tenho alguns coadjuvantes fixos,
outros temporários e os passantes.
Ensino-lhes os papéis;
tenho paciência...
Na hora da apresentação,
deverão estar perfeitos.

As portas do teatro abrirão.
A luz do sol será nosso holofote,
os expectadores não permitem erros.
É arriscado errar no espetáculo,
vamos ao primeiro ato.

Ato I - A poetisa fingidora

...
Elda Oliveira