Silêncio

Lautrec Vou caminhando, chorando
Chorando, falando
Resmungando desavenças.

Aperto o teclado do fone
Comento o dia vazio
Do nada acontecido.

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Os pescadores largaram a rede...
Os peixinhos voltaram ao mar; sem rumo
O jacaré e a cobra se beijaram, entraram rio adentro
A flecha não acertou seu cupido
O arco em prantos e se foi.
O gaucho quebrou o braço; perdeu o chimarrão

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Não tem mais, o tronco para as prosas da noite
Restaram pequenas, grandes marcas...
Todas as músicas silenciaram
E eu; não pude fazer nada
Apenas observei. Observei o vazio que ficou...
Vazio.

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