O diagnóstico

Vou compartilhar com vocês uma dor. Há um mês meu pai Arthur que sempre foi considerado o mais ativo da família por sua disposição e entusiasmo em viver, foi diagnosticado com melanoma de pele. Ele aos 80 anos de idade tem planos para a vida que não encontro em um jovem de 30 anos. Essa notícia abalou minha família e obviamente a ele. Ele passou pelos estágios que uma pessoa passa ao receber um diagnóstico: o primeiro de negação do problema, sem seguida à rejeição pelo tratamento, neste momento encontra-se triste e aceitando o tratamento. No primeiro momento sofri muito, no momento estou disponível a ajudá-lo. É interessante que aos 80 anos recebendo esse diagnóstico ele não abandonou seus sonhos, mantendo-se firme, mesmo percebendo que a vida está no fim; embora todos nós temos essa consciência, todos os dias nossa vida está terminando. Ele é formidável. Sorri, ajuda-me a fazer planos para o futuro, está planejando seu próximo aniversário de 81 anos... Isso tudo nos parece tão normal...
Incrível está escrevendo agora porque o livro que comprei ontem tudo começa com o psicoterapeuta recebendo um diagnostico de melanoma.